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Assisti à bonita matéria do Fantástico acima em comemoração aos Dia dos namorados, onde um jovem quer repetir o hit “o melhor pedido de casamento de todos os tempos” para “pedir a mão” da sua namorada.
Admito que é de arrepiar, pois quem vive esse momento decisivo na vida sente fácil o coração bater mais rápido quando vê uma manifestação de amor tão bonita e comunitária.
O que mais gostei do vídeo não é o romantismo do pedido, mas a participação dos amigos, parentes neste momento tão importante na vida dos dois jovens. Porém logo que acabou a reportagem me perguntei se eles estarão próximos durante toda a vida da nova família que está iniciando.
Hoje, socialmente, o casamente está literalmente “fora de moda”, pois é mais fácil “juntar”, deixando as portas abertas para caso um enjoe do outro.
O que a matéria do Fantástico, ao meu ver, recupera (sem querer) é a dimensão comunitária de um casamento. Casar não é só unir-se à outra pessoa pra “ser feliz pra sempre”, é também contribuir para o crescimento e a felicidade da família de origem e da sociedade como um todo.
Espero que as famílias e os amigos que colaboraram neste bonito pedido de casamento percebam que a participação deles durante toda a vida do casal é essencial para o “que dure para sempre”.
Desejo que a Rede Globo continue fazendo matérias que divulguem o bonito e o social do casamento, mas que também dedique as suas pautas para mostrar que existem tantos outros casais e suas famílias que souberam superar heroicamente as inúmeras adversidades da vida para manterem-se unidos por 20, 30, 40 anos.