Month: June 2012

[vidaloka] Fim da tese! A página vira

“Ao Deus que me guia cotidianamente,
à família, meu suporte fundamental,
e à Flavia e seu contínuo sorriso encorajador,
dedico este fruto concreto do meu percurso intelectual”.

Estava já anunciado que o mês de junho seria um dos mais intensos do ano, por envolver dois grandes eventos: a conclusão da tese de mestrado à Sophia e a preparação do noivado.

A 10 dias da conclusão do “temido” mês a exaustão é grande, proporcional porém à felicidade de superar, dia após dia, os desafios que a vida propõe, e conquistar os sonhos ansiosamente aguardados.

Ontem finalmente concluí mais uma parte importante do meu percurso profissional-intelectual. A tese que tenta reunir comunicação, antropologia filosófica e a centralidade do ser humano, como elemento de união entre essas duas importantes ciências, foi sofrida, suada, mas saiu.

Durante os últimos dois meses de trabalho intenso foi realmente difícil conciliar a produção acadêmica aos outros aspectos da vida, a saúde física e psíquica, e principalmente fazer tudo com alegria e um sentimento contínuo de que VALE A PENA.

Foi difícil, mas consegui.

E como as vitórias não são nunca conquistadas somente a partir do esforço individual, é impossível não agradecer à Deus, minha família e à Flavia. Três dimensões essenciais que se completam e se relacionam com o desejo grande de fazer algo “para a humanidade” e investir dons e talentos para a construção de um mundo mais habitável.

Agora a página vira e me concentro na preparação do noivado, que tá aí, para que ele seja, como espero que aconteça também com a tese, um verdadeiro testemunho do amor que nasce da escolha pessoal, que depois é partilhada por um(a) outro(a) e que, doada, revoluciona vidas.

Fidanzati

Fra le lacrime emozionate che cadono

Mi ricordo del tuo primo sorriso

Avrei potuto soddisfarmi avendoti lontana

Felice d’essere “soltanto” il miglior amico

Qualcuno, però, ci voleva vicini

Quell’apposito ciao

che sembrava un triste addio

Era inizio e non la fine.

Ed ora nell’avvento del primo Sì comunitario

Cerco di organizzarmi farmi l’inventario

Dentro le tasche trovo la sopravvissuta orchidea

Nasconderla di te non sembrava una bell’idea.

Insieme sento che siamo davvero realizzati,

non senza dolori, o sfide da superare

Manca poco, il cuore non riesce aspettare

Felice: a luglio, “ufficialmente fidanzati”.

Casamento: a mais bonita aventura de todos os tempos!?

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=SalKd_khizg]

Assisti à bonita matéria do Fantástico acima em comemoração aos Dia dos namorados, onde um jovem quer repetir o hit “o melhor pedido de casamento de todos os tempos” para “pedir a mão” da sua namorada.

Admito que é de arrepiar, pois quem vive esse momento decisivo na vida sente fácil o coração bater mais rápido quando vê uma manifestação de amor tão bonita e comunitária.

O que mais gostei do vídeo não é o romantismo do pedido, mas a participação dos amigos, parentes neste momento tão importante na vida dos dois jovens. Porém logo que acabou a reportagem me perguntei se eles estarão próximos durante toda a vida da nova família que está iniciando.

Hoje, socialmente, o casamente está literalmente “fora de moda”, pois é mais fácil “juntar”, deixando as portas abertas para caso um enjoe do outro.

O que a matéria do Fantástico, ao meu ver, recupera (sem querer) é a dimensão comunitária de um casamento. Casar não é só unir-se à outra pessoa pra “ser feliz pra sempre”, é também contribuir para o crescimento e a felicidade da família de origem e da sociedade como um todo.

Espero que as famílias e os amigos que colaboraram neste bonito pedido de casamento percebam que a participação deles durante toda a vida do casal é essencial para o “que dure para sempre”.

Desejo que a Rede Globo continue fazendo matérias que divulguem o bonito e o social do casamento, mas que também dedique as suas pautas para mostrar que existem tantos outros casais e suas famílias que souberam superar heroicamente as inúmeras adversidades da vida para manterem-se unidos por 20, 30, 40 anos.

Sobre o jornalismo

Por meio da comunicação jornalística, intrinsecamente inserida em um determinado contexto cultural, os sujeitos humanos, reciprocamente e fundamentalmente diferentes entre si, edificam a própria identidade.

Contudo essa comunicação precisa necessariamente ser encontro verdadeiro e dramático com o Outro, mesmo em uma relevante distância física. Ao reconhecerem-se na informação jornalística os sujeitos humanos, reciprocamente, afirmam a própria existência.

Porém, a experiência proporcionada pela comunicação jornalística só se conclui na transformação dos envolvidos no processo. Ambos, a partir da experiência de ação e reconhecimento proporcionada pelo jornalismo, sentem-se estimulados a estreitar os laços com os sujeitos humanos próximos, em uma relação muito mais complexa e ampla.

O jornalismo que não é comunicação, no sentido etimológico da palavra, se reduz a simples maquina de produção de informação.

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