Month: February 2012

Lição do belo verme

Eu sempre quis ter animal de estimação

Pra ele escreveria mil poesias,

Um rap cheio de boas rimas

Terminaria com versos de uma linda canção

Tomei um susto quando topei com um verme nojento

Que a principio achei que era uma lagarta

Porque estava se contorcendo no meio da mata

Resolvi reparar nela e passou o aborrecimento

Parecia estar prevendo que dela nasceria algo bonito

Não era sonho, nem mesmo mito

Era esperança de encontrar a tal felicidade

Que procurei aqui, acolá, em tudo o que é cidade.

Os dias se passaram

E quando vi que havia perdido o meu verme

Encontrei algumas cascas de inseto e o temi inerte

Mas, sorrisos e o brilhar de olhos já traduzia

Minha satisfação em ver tal beleza que no céu reluzia.

O bater de asas nos separou pra sempre das impressões passadas.

O que era sorriso, foi choro, agora são sonoras gargalhadas.

Verme que virou borboleta me ensinou uma baita lição

Dentro dos limites da “Cidade dos Homens”

Existe uma verdade invisível

que vai além da primeira impressão.

[vidaloka] Dentro quente e fora abaixo de zero

Enquanto o tempo escorre em uma velocidade difícil de acompanhar, eu tento estar intensamente imerso em cada “gota de momento”, vivendo aquilo que deve ser vivido e sonhando aquilo que deve ser sonhado.

Estamos já em fevereiro e semana que vem festejo com Flavia o nosso segundo ano juntos. Fora o fato de ser um recorde pessoal, vejo que a vida com ela vai se plasmando em um “sempre novo” na medida em que conseguimos a nos conhecer (e nos amar) mais, mas sobretudo aprender a perdoarmos um ao outro para que o amor possa  se renovar.

Neste momento me encontro em Wohlen, cidade da família da Flavia, disfrutando de um frio abaixo de zero, com muita neve, panorama ideal para estar dentro de casa, ver um filme, tomar um chazinho e conversar.

Inúmeros os motivos de, nas pequenas coisas, nos sentirmos felizes e acho que redescobrir a felicidade no quotidiano é a salvação da humanidade, pois só assim é possível desenvolver a consciência de que somos um milagre neste mundo.

Algumas coisas concretas do casamento estão se resolvendo aos poucos, com naturalidade e simplicidade. Deus vai abrindo as portas que nós, humanamente, não conseguimos e isso nos dá uma sensação incrível de que temos o melhor “assessor” de casamentos do mundo.

Na próxima semana voamos para Budapeste. A capital húngara, primeira cidade do leste europeu que conhecerei, é especial não só pelas sete pontes e por ser o “próximo palco” do encontro de jovens do Movimento dos Focolares, mas também porque hospeda meu grande “irmão branco” Cristian.

Este sem dúvidas foi o meu melhor presente de natal da vida. Encontrá-lo significa uma oportunidade de “confronto” com todos os passos e caminhos percorridos até agora.

Até lá terei um final de semana intenso de estudo… dois dias de “relações internacionais” com o meu querido Kindle Fire… Realismo, Liberalismo, Construtivismo… bem interessante.

Que [vidaloka]!

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