E a vida em Sophia vai pra frente.
O frio do inverno começa a baixar as temperaturas para uma faixa que vai de 0 aos máximos 10 graus. Sentimento bom de continuidade na mudança “cambiare conservando se stesso”.
O que também passou foi a última sessão de provas do mestrado. Período difícil e intenso de doação plena aos estudos e sacrifícios grandes. Mas valeu a pena.
A vida na bela Toscana vem acompanhada não só do calar progressivo das temperaturas, mas também na diminuição do entusiasmo em viver em lugar que já “a priori” não era o mais desejável e que aprendi a me acostumar.
Em uma casa com agora, 16 jovens de diferentes culturas, exigências, concepções do mundo, relacionamentos, prioridades, estudos… a vida as vezes atravessa uma exaustão e um desejo de pegar o primeiro avião e voltar “pra casa”.
Interessante perceber que nesses “baixos” encontram-se escondidos os “autos”. O sucesso expressivo nas provas certamente foi o maior deles, seguido da alegria de poder compartilhar, no grupo de jovens que participo, as dificuldades e alegrias que fazem à vida adquirir outro sentido porque vivida na relação.
Essa espécie de “amizade nousiológica” (roubando o conceito platônico para criar meu neologismo) tem me impulsionado constantemente a dilatar essas relações para que envolvam não somente “queridos”, mas procure “construir pontes” com aqueles que eu considero antipáticos.
Contudo, em exatas três semanas eu viajarei de novo, de volta para a minha segunda nação, para passar o período de festas na Suíça com a Flavia, família e amigos.
Mas, por enquanto, terei tempo para fazer um planejamento para 2012: trabalhos, casamento, tese! E ler muito! Claro!
Espero que o tempo passe depressa.