Clique no livro para ler
Month: November 2011 Page 1 of 2
Duas realidades que aparentemente não se misturam, jornalismo e teologia têm na própria essência o estudo da relação e reciprocamente podem coexistir e iluminar um a “verdade” apresentada pelo outro.
Estudar a relação é encontrar como pressuposto a necessidade de um modelo. A história do pensamento ocidental percorreu um caminho partindo de Aristóteles e seu “Principio de não contradição”, passando pelo cientificismo kantiano, a dialética hegeliana, entre outros modelos racionais que buscaram entender e explicar a ontologia relacional do ser humano.
Entre esses, provavelmente o dualismo dialético foi o modelo que mais se “encarnou” na nossa sociedade, servindo como justificativa à destruição e o auto movimento perceptível no observar a realidade.
Eu, pessoalmente, estudando e conhecendo-a cada vez mais, encontrei na teologia o meu modelo de ler as situações, que não se expressam por meio de um dualismo, mas na dinâmica trinitária que envolve a expressão de si mesmo, do “outro” e do Mistério.
Um acontecimento visto da prospectiva dialética não pode aceitar a verdade do outro, para existir precisa eliminá-lo. As determinações do que é verdade nascem sem considerar a pluralidade. Verdade é aquilo que se expressa a partir da dinâmica dialética em vez de uma conclusão costruída a partir do dar-se “fenomenológico” das coisas.
Por outro lado o modelo trinitário considera que a relação é, antes de tudo, expressão pessoal da leitura de um acontecimento, impossível para quem vive de destacar-se, manter a neutralidade.
Mas além disso ela é também encontro com “um outro” (humano ou não), suas motivações e porquês, que tantas vezes superam a nossa capacidade de compreender totalmente. Somos muito condicionados pelos nossos valores, ideais. Por isso, exprimir esse “outro” exige um “movimento direcionado” à ele, que depois ajuda no aperfeiçoar a compreensão dos fatos.
Finalmente é necessária a dimensão do Mistério em todos os acontecimentos. A Racionalidade não tem todas as respostas aos porquês do homem. O cientificismo não considera “verdadeira” à transcendência que nos envolve como seres do Cosmo, ignora o fato de que qualquer acontecimento possa ter em si um “algo” de inexplicável, inexpressível.
A prospectiva trinitária dos acontecimentos, porém, é também articulada em uma “forma determinada”, uma unidade (roubando a definição guardiniana) que nos permite estarmos imersos em uma infinita mudança (movimento) permanecendo porém nós mesmos.
A cotidianidade dos acontecimentos é esse consecutivo movimento, mas que precisa ser lido em maneira trinitária, que é em si também unitária, onde esta última serve como “direção” a fim de que o modelo trinitário não se transforme em dualismo dialético.
Entendo que para quem não adere à fé cristã considerar a trindade um modelo de relação é quase uma ofensa. O curioso é perceber que, por outro lado, é possível para os “anti religiosos” acreditar e estudar a mitologia grega, indígena e etc. A fé é principalmente um movimento antropológico de abertura em relação ao Mistério, dimensão (felizmente) impossível de ser excluída na nossa humanidade.
Tenho rezado pra ficar bem
Sozinho ou precisando de alguém
Falo, converso e minto
Com esses sonoros versos
procuro dar voz ao que eu sinto
Salmos ou mesmo a liturgia do advento
Sentimento extinto
Enfim são súplicas, surdos gritos
Sufocado lamento
Eu só rezo pra ficar bem
Assim talvez Ele não me esquece
Rezo e convido você também
Rezo ouvindo e cantando Rap
Fé em Deus
A rua é nóis mano
Minha, sua, de qualquer ser humano
Paz
E nada mais
Rezo pra ficar bem
e depois me sinto capaz
Oggi ho capito che nel Paradiso non può esserci il male.
La metafora del serpente presente nel racconto mitico della Genesi cristiana non può significare un essere (presenza) ontologicamente cattivo, perché vivente all’interno del “Paradiso dell’Eden”. Ammettere questo sarebbe dire che anche il male arriverebbe al Regno di Dio (nel suo disegno, precedente al peccato).
No! Secondo me il serpente è una dimensione interiore dell’uomo, ogni uomo. Creato e passibile di rinnegare il progetto divino perché è possessore del libero arbitrio.
Essendo libero, l’uomo può capire come vuole la sua “figliolanza divina” ontologica.
Da un lato può voler affermare la propria identità di figlio da solo, cioè, rinnegando il prossimo (le altre creature) e addirittura Dio stesso (patricidio), allontanandosi però di se stesso.
Dall’altro, capendo che la sovranità di Dio è manifestata nel dono totale di sé, posteriore a un necessario affidamento completo adoperato prima, capisce che la nostra identità di figli si dà «nella relazione». Affidamento e dono di sé a/da/in un Altro. “Trinitariamente” guidati (illuminati) dallo Spirito Santo (coscienza profonda interiore).
Da questi complicati e “inesprimibili” passaggi ho capito che il male non c’è come forza motrice nel Paradiso, ma come adesione al desiderio di figliolanza senza la relazione, che scontra profondamente con il disegno divino. È volontà di potenza, di affermazione della propria identità, senza il riconoscimento di una coesistenza necessariamente condivisa.
La voglia di comprensione della propria identità non può annullare l’altro, perché esso è il vero custode della nostra identità. Riconoscere la nostra figliolanza divina è possibile attraverso il principio di fraternità (che ci fa vedere uguali in dignità e perciò co-responsabili della felicità dell’altro – Principi d’interdipendenza e comune destino di Habermas) oppure il principio di paternità condivisa (perché, se siamo fratelli in dignità, abbiamo lo stesso padre). In entrambi la relazione è fondamento identitario.
Primeiro a escuridão.
E nela é fácil confundir se os respiros são nossos ou de algo que não vemos.
De qualquer forma decidi continuar caminhando, até ver um pequeno ponto de luz que aumentava a cada passo que dava em direção a ele. Finalmente a Luz.
Depois de alguns segundos percebi que estava em um imenso jardim.
Pássaros, árvores, frutas … Um riozinho contornava os limites do celeste recinto.
Até que encontrei uma macieira enorme bem no centro do jardim.
Impossível não sentir-me tentado a comer uma daquelas enormes e maravilhosas maçãs, mas a minha consciência dizia que aquele fruto era proibido.
Porém, algo dentro de mim me impulsionava a relativizar a “inconsistente” proibição. “Por que não?”
Foram poucos os minutos de resistência e na primeira mordida da maçã, estava de novo na escuridão anterior. Mas não era a mesma de outrora, pois quase instantaneamente fui surpreendido pela luz de um grande monitor que se acendeu.
O dilatar das minhas pupilas demoraram a desembaçar as imagens transmitidas. Aos poucos fui identificando a cena… era eu, em um momento de grande alegria, mas algo estava definitivamente errado.
(continua…)