Month: October 2011 Page 1 of 2

Amor sophiano

L’amore per te è immanente,

Soggetto e non predicato

ed è platonico non perché vuol falsificare il reale

ma nel “nuos” vuol trovar

il principio che “illumina” il sentimento.

L’amore per te è realtà che legga Cielo e Terra,

Togliendo la nebbia autunnale

Preparandoci l’attesa primavera.

Amore teologico, filosofico, scientifico.

Amor Sophiano.

Frutto della prassi e del profondo pensiero,

In attesa del compimento

Che verrà il prossimo anno.

Attentato

Bomba orologio
pretesa scoppiante
l’amore si cala
realtà soffocante
Voglia feconda
desiderio immenso
strana agonia
sentirti intenso
La attivo urgente
impossibile fermarsi
il tempo scorrente
atteso scoppiare

Divinizzando

T’esorto nell’aprire degli occhi
pur se da tanto non gusto il Pane
T’offro ogni fiacco respiro
Ci sei nelle strette di mani
Sole che illumina, la Sostanza
l’Essente trinitario che infonda speranza
Nell’altro mi ritrovo poi, illuminato
dalle miserie che ormai mi hai perdonato
Mi apro al tuo svelarsi
vivo nella Tua natura apofatica
dinamica non di pensiero ma prassi
amato o amante: vita fantastica!

Um encontro pessoal com Ginetta Cagliari

Uma historia para ser recontada de mil modos. É essa a impressão que se tem após ler “Ginetta fatos que ainda não contei”, lançamento da Editora Cidade Nova em comemoração aos 10 anos da morte da mulher que mudou a vida de milhares de brasileiros.

Ginetta Cagliari, italiana de personalidade forte e radicalismo assustador, pode-se dizer que foi instrumento “divino” no “expedir” às terras americanas o Ideal da Unidade, estilo de vida que hoje é aderido por pessoas de todas as regiões, idades e culturas do Brasil.

Depois de “Ginetta, uma vida pelo Ideal da Unidade” essa segunda biografia “convida” Ginetta a abrir seu diário pessoal para partilhar momentos importantes da sua infância, do «Entre guerras» e do encontro “escatológico” com Deus-Amor, testemunhado por Chiara Lubich e suas primeiras companheiras.

No girar progressivos das páginas do livro é impossível não se emocionar com a conversão de Ginetta, lapidada para que fosse sempre mais “encarnação” do Ideal descoberto.

A perseverança rumo à realização do desejo de ser amor concreto ao próximo aproxima Ginetta, guardadas as devidas proporções e estilos, de Inácio de Loyola, que curiosamente também foi peça fundamental na difusão do cristianismo por meio da Companhia de Jesus.

Desejo de conversão, de radicalidade no testemunhar o evangelho. São duas realidades que ficam após a “ler” novamente Ginetta.

[vidaloka] Utopia cristã

“Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso servo” (Mc 10,43-44).

Essa frase do evangelho de Marcos, o mais antigo da Bíblia, nunca ressoou tão forte dentro de mim.

Hoje pude viver claramente o quanto a mensagem evangélica é difícil de ser realizada em uma dinâmica de relações hierárquicas.

Parece impossível uma “condescendência” daqueles que de alguma forma exercem um tipo de “poder” ou função que os colocam em um status de autoridade, mas que acaba sendo vivido de forma paternalista, quase sacral.

O filho de Deus veio ao mundo e mostrou que a Sua autoridade (exsousia) é servidão, dom de si. Ele, exercendo o papel de “educador”, lavou os pés dos apóstolos, testemunhando aquilo que dizia ser o Caminho, a Verdade e a Vida.

Pois bem… na universidade em que estudo vivenciei algo que há tempos não experimentava: a humilhação de ser usado de maneira proposital com uma posterior justificativa de “autoridade que está acima da relação”.

A mágoa, claro, procura desesperadamente um sentido para a dor, causa revolta, mas depois do desabafo (e da ajuda do próximo) brota o desejo se ser fiel ao “meu Deus”, que “é” justamente quando “não é”.

Entender que “ontologicamente” o homem que se doa (é servo) é a expressão mais pura desse Deus ainda exige um grande passo cultural, principalmente dentro das instituições, senão corremos o risco de continuar fabricando mentes brilhantes de caráter hipócrita.

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