Month: August 2011 Page 4 of 5

Chiara Lubich / Un personaggio importante del XX secolo

CHIARA LUBICH PICTURED IN ROME IN 1997

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=d8bWtxQkQAc?rel=0&w=480&h=390]

L’italiana Chiara Lubich, fondatrice del Movimento dei Focolari è stata presentata dal programma della RAI Correva l´anno come uno dei personaggi del secolo XX. Nel video de quasi 15 minuti ci si fa un viaggio che va dalla nascita alla morte di Chiara, mettendo in rilievo lo sviluppo del Focolare e lo stretto rapporto da esso con il papa Giovanni Paolo II e il lavoro sul campo del dialogo inter religioso.

[vidaloka] Iberia nunca mais!

Imagine uma companhia aérea que serve comida aos passageiros depois de mais ou menos 6 horas de vôo. Comida fria e cerveja quente.

Antes disso ela, que te vendeu “barato” um vôo com uma conexão, faz duas pelo mesmo preço (aqui estão as 6 horas de fome). Com isso a viagem prevista de 11 horas, demorou 13 para chegar ao destino final.

Como se não bastasse, na chegada, ela perde a sua mala com todas as roupas para a viagem, obrigando a gastar dinheiro com algo imprevisto e vai encontrá-la, por acaso, somente uma semana depois, completamente destruída.

Calma… ainda tem mais:

O avião dessa mesma companhia aérea, na viagem de retorno,  sai com quase uma hora de atraso, e ela, sem avisar antecipadamente o cliente, o faz esperar mais 30 minutos do previsto para a decolagem.

Com isso, claro, era te faz perder a conexão, esperar mais quatro horas no aeroporto até o próximo vôo e, finalmente, pagar mais de 500 reais de passagens de trem, ônibus, comida, uma mala nova… além de te fazer passar uma noite na estaçao de trem com a namorada, com quatro malas de 23 quilos.

TOTAL: 40 horas de transtorno, cansaço e indignação até poder dormir em uma cama.

Bom.. essa foi a minha primeira (e última) experiência com a companhia aérea espanhola IBERIA. Serviço péssimo, desrespeito e descaso com o passageiro.

Uma companhia que define bem a precariedade econômica (visível no avião: poltrona rasgada e sem som funcionando) e moral que se vive ultimamente na Europa. Claro, essa é uma generalização! Porém, salvo algumas poucas exceções, parece que nem mesmo o respeito – maior virtude social do continente – consegue ser preservado em tempos de crise.

A experiêcia (dramátia e traumática) vivida como passageiro da Iberia só não foi pior porque vivida junto da Flavia.

Aliviante foi também chegar na Suíça, país de beleza incomparável e respeito ainda como valor-mor de um (ainda bem?) “não-membro” da “Comunidade(?) Européia”. Aqui, no final das contas, me sinto sempre em casa.

PS: Espero que a Iberia reembolse ao menos uma parte dos nossos prejuízos. Ao menos isso.

Chiara Lubich pelos olhos de Armando Toro para o mundo inteiro

“Uma mensagem escandalosamente interessante”. Foi assim definida a vida de Chiara Lubich pelo escritor da primeira biografia “post mortem” da fundadora do Movimento dos Focolares, Armando Toro, em uma visita ao centro do Movimento em Grottaferratta, na região dos Castelos Romanos.

Antes do Concilio Vaticano II, que transformou a Igreja Católica, (mesmo que ainda não completamente encarnado pela igreja institucional) Chiara Lubich apresentou às suas companheiras, sob os bombardeios da Segunda Guerra Mundial, um Deus que, apesar das fatalidades e da dor tantas vezes incompreensível, é AMOR.

Porém, nem ela e nem ninguém imaginava que essa descoberta levaria milhares de pessoas em praticamente todo o mundo a conhecer esse “novo conceito” de Deus, com as suas posteriores consequências.

As origens, compreensões pessoais gradativas de Chiara Lubich e o desenvolvimento rápido dos Focolares são apresentados em “PortarTi il mondo fra le braccia” (em português, “levar-se o mundo entre os braços”) por um jornalista, editor do “Corriere della Sera”, um dos principais jornais italiano. Armando Toro não conheceu pessoalmente Chiara e se ateve aos incontáveis documentos e as entrevistas para construir sua biografia.

Momentos de maravilha e dor acompanharam a fase carismático-fundadora dos Focolares, período que se concluiu no dia 14 de março de 2008, quando a sua “mae” morreu aos 88 anos.“Chiara Lubich abraçou mais do que muitos (misticos) o vazio (de Deus), essa não presença, esse Cristo sofredor no abandono e entendia aqueles que não acreditavam, aqueles que experimentavam esse vazio constantemente”, afirmou Toro na sua visita ao centro dos Focolares.

Um livro importante para quem acredita no amor e que investe no dialogo como instrumento para a construção de um mundo melhor, seja ele no âmbito religioso, politico, cultural ou até mesmo econômico.

O livro foi recentemente publicado em português pela Editora Cidade Nova e custa R$29,00 no site, mas quem quiser adquiri-lo em língua original pode comprar online no site da editora Citta Nuova (clique aqui)

[vidaloka] Segunda despedida do Brasil

Foram seis semanas.

Difícil de contar quantos reencontros, visitas, abraços.

Pela primeira vez volto ao meu país natal como visitante, depois de um outro ano “no estrangeiro”. No Brasil, tantas emoções, dificuldades e aquele sentimento de “calor interior” renovado, vivido só em família.

Daqui a há dois dias, às 19:30h, estou voltando pra Europa, continente que me acolhe como estudante, com um imenso respeito, fazendo-me me sentir “em casa”, graças principalmente aos relacionamentos verdadeiros.

Em terras brasileiras, com a Flávia, pude viver novas experiências, fruto dessa descoberta do «nós» que transforma as concepções pessoais de família, de amigos, e nos coloca em novas realidades para que o amor construído seja “casa sobre a rocha”.

Momentos marcantes e a certeza que independente da onde se esteja, procuramos viver e ser felizes “em comunhão” com os outros.

Interessante perceber o quanto uma realidade equilibrada permite um estado psicológico “inteiro” e a impressão de que, humanamente, não falta nada.

Mas, enfim, vou embora.

O coração claro que sente mais uma despedida, mais um destacar-se do próprio mundo. Porém agora eu não vou sozinho. Parto junto com aquela que me acompanha já há um ano e meio em cada experiência, cada etapa e por isso, uma felicidade imensa.

É um mistério quando será o meu retorno, mas isso pouco importa porque lá ou aqui, sou parte desse mundo e lá ou aqui, esse mundo é parte de mim.

Crônica Sophiana

7:15h

O tilintar do despertador decreta aquilo que a luz no quarto já havia denunciado: é hora de levantar (mesmo se o colega de quarto não esboça um mínimo sinal de vida).

Fundamentos de Economia e Seminário de Política são aquilo que me espera hoje, depois de um final de semana de futebol, festa dos estudantes e, claro, estudo.

Desço pra tomar um cafezinho rápido porque as 8:15h vem a van que busca os estudantes de “Tracolle” e leva para a universidade (impossível não pensar no privilégio que as meninas têm de morar no mesmo prédio da faculdade).

As 8:30h estamos todos lá, sentados na aula 1, esperando as atrasadas para a “condivisão”, momento que se repete três vezes na semana e que tem como objetivo refletir como os conhecimentos gerais adquiridos – à luz do Ideal da Unidade – procuram ser colocados em prática na vida cotidiana de cada membro da comunidade sophiana.

Depois da leitura de um trecho do Evangelho alguns falam espontaneamente, em seguida os avisos e logo o intervalo, regido por um bom café italiano e o bate papo informal entre todos, professores e estudantes.

As 9:30h começam as aulas. Interessante descobrir que por trás de todas as áreas do conhecimento se encontra, centralizado ontologicamente, o “homem – relação”. A nossa existência é mesmo diretamente vinculada a de um “outro”, que tantas vezes nos machuca, porque diferente de nós.

Estudando “Ethos do Mercado” é possível descobrir as diferentes estratégias antropológicas para lidar com esse drama e que encontrou, por fim, no Mercado a principal fonte de “immunitas” (imunidade).

As aulas da manhã vão até as 13:15h e o cansaço físico não se compara com o mental, o espiritual, pois tudo que se aprende em Sophia, resvala no nosso interior.

Hoje o almoço é em casa e nisso agradecemos aos estudantes do segundo ano que, por terem um horário menos apertado, fazem a comida para os “coitados” calouros.

É o tempo de comer, dormir uma meia horinha e já estar pronto para, as 15h, voltar para a faculdade. Ainda bem que o Seminário de Política é bem dinâmico, impedindo a ação eficaz, inoportuna e previsível do sono.

Naquela pequena sala, só um terço da classe. Discutimos as raízes, o desenvolvimento e as estratégias do pensamento ideológico. Profunda ênfase em um particular, que permite ser afirmado como verdade, mas que é só um aspecto dentro da multiplicidade social, manipulado por interesses específicos.

“A leitura de obras e a análise dos casos nos conduz a pensar a sociedade levando em consideração a necessidade de conceber a verdade que engloba o todo” – vou pensando de forma pedante enquanto voltamos na van pra casa.

Deixo a mochila no quarto, vejo meus emails, as notícias e as 20:30h estamos todos sentados na sala para jantar, conversar sobre o dia e dar risadas. Oportunidade concreta de verificar e discutir a teoria aprendida durante o dia.

Depois da janta, quem preparou lava, quem deu sorte de não estar na dupla responsável pela refeição vai ver um filme, ler e, claro, se tiver mais coragem que preguiça: estudar.

Lá pelas 23h, após um banho relaxante, sou um dos poucos que vai pro quarto. Leio, vejo um seriado e apago a luz pensando em Aristóteles, nos franciscanos, em Hobbes, Smith, Guy Debord.

Difícil descansar com a mente acelerada, mas é só segunda-feira. A dinâmica de “vida e estudo” precisa ser gerida de maneira inteligente, para o bem do corpo, da mente e do espírito.

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