Month: August 2011 Page 3 of 5

29 dias no país do Tsunami – Parte 36: Em Banda Aceh

Acordar cedo faz parte da rotina, mas hoje realmente acordamos MUITO CEDO para participar de uma cerimônia em uma pequena vila destruída pelo Tsunami, onde a AMU (Azione Mondo Unito) – Ong que nos trouxe à Indonésia para trabalhar -, ajudou a construir barcos para pesca.

Ali, depois da celebração, comemos arros doce e cocada no café da manhã e logo em seguida uma parte do grupo voltou pra Medan, capital da grande ilha de Sumatra, enquanto eu e o Leonardo ficamos com o Nicolas, Jean Paul, Lambok e um outro indonésio, além de Evy, uma jovem muçulmana de Banda Aceh. Junto deles fomos visitar outras vilas onde eles haviam prometido, quando fosse possível, prover algum tipo de ajuda.

Durante a viagem pude ver lugares realmente destruídos. É muito difícil descrever aquilo que o Tsunami fez… o mar engoliu as praias, dividiu montanhas… Inesquecível.

Almoçamos no caminho e como sobremesa comemos uma “jack fruit” (Jaca) fedida mas muito boa.

Passeamos mais um pouco, fomos à missa e a noite com Evy fomos jantar. Comida deliciosa e depois outra experiência nova: café com um moído de marijuana… estranho e delicioso.

Fiquei feliz de poder conhecer melhor Evy. Uma jovem simpática, divertida… Interessante que, mesmo sendo uma dezena de anos mais velha, não colou obstáculos para que pudéssemos construir um bom relacionamento com ela.

Forte a sua experiência pessoal quando o Tsunami arrasou com a sua cidade, destruiu a universidade e matou grande parte dos seus amigos.

Evy nos contou que passou semanas jogando pessoas mortas no riacho, pois o governo se viu impossibilitado em reconhecer todos os corpos. O cheiro “azedo” de cadáver que ainda se sentia 6 meses depois do Tsunami, me fez imaginar como seria a situação nos dias posteriores às ondas gigantes.

_ Como vocês conseguiam comer com esse fedor insuportável de cadáver? – perguntei inocentemente à minha amiga muçulmana.

_ Não sei explicar. Nesses momentos vivemos quase de maneira inconsciente. Eu só pensava que já haviam muitas pessoas mortas e se eu não comesse algo, me juntaria a elas, o que não ajudaria muito. – respondeu-me com uma simplicidade assustadora, decretando logo em seguida o fim da janta.

Voltando para casa depois desse dia maravilhoso fui dormir imediatamente, procurando me preparar físico-psicologicamente para a longa viagem que faremos amanhã.

Descobrindo a cidade de São Paulo

sao paulo flag

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São Paulo é uma cidade multicultural. Isso todo mundo sabe.

Mas as origens dessa riqueza poucas vezes foram relatadas em maneira tão realista como no documentário “Somos São Paulo”, dirigido por Kika Nicole e Lucas Bambozzi.

Parte do projeto “no profit” “6 bilhões de outros” o documentário é feito exclusivamente de histórias, testemunhos de imigrantes ou seus filhos, que contam o porquê e como se instalaram naquela que seria hoje a terceira maior cidade do mundo.

Emoção que se sente nas palavras e nos olhares sofridos, de habitantes de uma cidade de “ânonimos”, de gente trabalhadora, que luta cotidianamente pra sobreviver.

Mesmo sendo um pouco longo, vale a pena assistí-lo, sobretudo quem nasceu ou vive em São Paulo. Assim é possível perceber que a beleza da cidade náo é feita de exuberante natureza, belos edifícios, mas na riqueza de histórias, na vida de cada pessoa.

Jovens firmes na fé

JMJ1

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A sociedade moderna é bem consciente do mal que a Igreja Católica causou na história da humanidade. Exploração, injustiça, além de massacres “em nome da Fé” que acabaram com a vida de tantas pessoas na Idade Média. Isso sem contar os escândalos recentes de pedofilia , enfatizados propositalmente pela mídia.

Porém essa concepção, “senso comum” entre críticos da Igreja (que na maioria das vezes não se interessam por aquilo que existe por trás da Instituição) precisa ser superada, para que se redescubra a importância da fé na propagação e preservação de valores que a nossa sociedade vem perdendo .

O cristão, seguidor da mensagem-testemunho de Jesus Cristo, é chamado a descobrir (cada um no seu tempo) os próprios limites de criatura e a importância de um caminho colaborativo com o Criador, que guia cada um para a Felicidade, que muitas vezes passa pelo sofrimento individual ou coletivo.

Ontem começou uma das manifestações mais expressivas da Igreja Católica, a Jornada Mundial da Juventude – JMJ, em Madrid, na Espanha. Evento que não teve destaque em nenhum dos grandes jornais de um país considerado majoritariamente cristão como o Brasil e quase “ignorado” pela grande mídia internacional.

De qualquer forma os jovens estão lá, de todos os cantos da terra, para alguns dias de oração, comunhão, testemunho vivo de uma igreja renovada, atualíssima (basta ver o site oficial da JMJ, com Webtv, canais no Youtube, rádio online, facebook, twitter), uma igreja aberta, mas sem perder os valores e a verdade que ela possui: o amor (Ágape) como fundamento primordial da nossa existência.

O hino da JMJ 2011 fala do valor da fé, esse dom que move as pessoas, que SÃO, na medida que se relacionam: com o mundo (a natureza, o cosmo), com as pessoas e, claro, com Deus.

Os Jovens ainda acreditam. Desde ontem Madri testemunha.

Para baixar o hino clique aqui

Fast Swiss Origins

S

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Qualcuno potrebbe veramente pensare che la storia della Confederazione Elvetica si riassume a queste leggende. Certamente questi clichê non raccontano nulla di ciò che è sucesso dal 1 agosto 1291 –  con la firma del Patto Confederale fra i cantoni di UriSvitto e Untervaldo  al 1848 – quando viene proclamata la costituzione svizzera, creando lo Stato svizzero. La ricchissima storia di questo piccolo paese nel cuore dell’Europa occidentale ci si può trovare visitando il sito www.swissworld.org/it/storia/, ma sopratutto visitando il paese e contemplando gli innumerevoli castelli che raccontano la storia di questo popolo.

Companheira de viagem

Parava e descia em todo ponto de ônibus.

Procurando-me, tentando encontrar o tal “destino interior” que as pessoas sonham.

Precisei repetir o gesto muitas vezes, com uma ânsia tão inocente, que me fez esquecer já ter pedido um sinal pro Motorista.

Assim, decidi confiar e sentei no banco duro daquele ônibus, até que o moço gritou:

_ Você desce aqui menino! A rua da felicidade é nesse ponto.

Saudei-o agradecendo, procurando acreditar comigo mesmo que havia finalmente chegado.

Parado no início da almejada rua, olhando para frente, me assustei com a extensão dela. Era tão grande que parecia tocar o céu.

Então decidi começar logo a caminhar, mas já no primeiro bater de pernas, no improvisado passo, me dei conta do que faltava, de QUEM faltava…

… Aquele sorriso gostoso, esperando-me na estação de trem, não me deixava dúvidas: Era Ela.

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