vidafraterna

Hoje comecei a refletir sobre as escolhas existenciais do ser humano partindo dos pressupostos científicos apresentados pelo modelo Galileiano de “sensíveis experiências” e “necessárias demonstrações”.

Fala-se de liberdade, de escolhas, de responsabilidade, protagonismo… mas onde começam as nossas escolhas fundamentais? Por onde posso me guiar para que os conhecimentos adquiridos por meio das “experiências”, permaneçam e sejam gradativamente enriquecidos.?

Foi aí que cheguei à primeira pergunta: Onde se encontra a gênese das minhas escolhas como ser humano? Nascer? Não! Isso já mostra que a minha vida é fruto de uma “comunhão”[comum união] entre os meus pais, condição primária de todo e qualquer ser humano.

Ok, não sou eu que escolho se entro ou não no “xadrez existencial”, então qual é a minha primeira decisão consciente? [não aquelas que fazem por mim até que eu esteja pronto].

VIVER, foi a resposta!!! Posso escolher entre viver ou não, mesmo que essa segunda opção também pode ser condicionada externamente.

Interessante para mim pensar que no desdobrar dessa vida “escolhida”, vejo no seu horizonte “finalístico” o almejado desejo de Felicidade. O difícil, contudo, é me dar conta de que a partir do momento em que ESCOLHO viver, surgem outras infinitas possibilidades de caminhos que levem a essa Felicidade.

Protagonismo sim, porém condicionado. Porque depois o “xadrez” não é jogado com uma única peça, depende de uma predisposição de outras “vidas” para garantir a vitória. Isso tudo me faz concluir que tanto como princípio ou finalidade, mas sobretudo metodologicamente, a Felicidade é viver em comunhão, fonte de verdade, de luz e segurança conquistada por com consciência, vontade, liberdade e responsabilidade.

Somos todos partes de um mesmo cosmo!