Month: January 2011

Passaggio pasquale

Ti ho lasciato Abbandonato

Ed ora dove rivolgo il mio sguardo?

Ho scelto una felicità che non è Anima.

Ma sento che ci sei, ovunque io vado!

Senza Te non so quale strada intraprendere.

Tutto è buio costante e sol rumor si sente!

Vieni e Ti abbraccerò, pur se ancora sono cieco.

Fammi sentirTi ed io mai più Ti rinnego!

Ma recitando questa preghiera, lamento,

dentro me si fa silenzio. Sono contento!

Se guardo solo me e aspetto una risposta vera,

Magari dovrei aspettar fin che arriva la primavera.

Siccome non sono quanto tempo mi resta,

Esco di qua, guardo gli altri e li faccio festa.

Ormai Ti ritrovo Abbandonato, ma hai già altro volto.

L’amore, dono di me, mi porta a vederTi già Risorto.

[vidaloka] Sophia e a obrigação de olhar para dentro de si

Ouvindo “Próxima Atração” do filho de Elis, Pedro Mariano, sinto o “swing” que me leva de volta às raízes de uma cultura que é minha, que me faz brasileiro, paulistano e não europeu.

Contudo, nesses meses – “quase ano” –  no Velho Continente vejo que as diferenças vão se dissolvendo em cada momento que busco “aniquilar-me” para vislumbrar a beleza (e os limites ) do outro, que finalmente me faz, cada vez mais, sentir cidadão do mundo ou “cristianamente” filho de Deus.

A vida intelecto-pragmatica de Sophia causa danos sérios a saúde psíquica e espiritual. Aqui ninguém é convidado amigavelmente a entrar em uma realidade de que não se faz parte. Não existe, definitivamente, a liberdade para escolher mergulhar em nós mesmos ou viver de forma banal, superficial. Não! Esse “respeito humano” não está no estatuto da universidade, é uma imposição ousada e admiti-la exige coragem, segurança ou finalmente FÉ!

O fato de ser extremamente “cabeça-dura” me impossibilitou de mergulhar imediatamente nessa realidade e colher, fenomenologicamente, aquilo que ela [ e só ela ] pode me dar. Esses meses de resistência valeram muito, pois cada vez mais vejo [e valorizo] que cheguei aqui porque “dei o passo”* pessoal.

Toda a riqueza que Sophia me dá eu posso levar para outros ambientes. No meu namoro, no exercício da minha profissão e nos trabalhos artísticos que procuro desenvolver. Mas o tempo parece sempre soprar forte, carregar e exigir caminhos e passos posteriores àquilo que já compreendi.

Semana que vem começam as provas do primeiro semestre. Uma bateria de seis mundo diversos que precisam ser interiorizados como possibilidade real de ser dom recíproco aos nosso professores que, gratuitamente [ e maravilhosamente ], deram TUDO!

Entre estudos, reflexões e vida procuro sempre re-significar as experiências e doá-las, porque senão a Verdade escondida nelas se esvai. Por isso decidi retomar a constância do escrevo, Logo existo. Assim, livremente, quem quiser pode viver essa experiência comigo.

[continua … ]

*aceitar e mergulhar em uma realidade que primeiramente não se aceita

28 dias no país do Tsunami – Parte 34: o inacreditável em Aceh

Hoje foi um dia inesquecível.

Depois de acordar e tomar café fomos ver como tinha ficado a cidade de Banda Aceh, capital da região e lugar mais próximo das ondas gigantes que engoliram o sudoeste asiático.

Toda a beleza que tinha visto nos dias precedentes tinha desaparecido.

Ver aquilo que o Tsunami havia destruído me transformou profundamente, ma um acontecimento em especial é difícil de esquecer.

Enquanto percorríamos com o carro os poucos quilômetros de distância que nos separavam do centro da cidade, a vegetação cobria como um véu tudo aquilo que nem em sonho imaginávamos ver.

Assim que passamos a fileira de palmeiras uma visão curiosa. Um barco enorme, em meios as casas, no centro da cidade. “Cadê o mar?”, pensei, temeroso de não transformar em palavra meus pensamentos por não saber o que poderia receber como resposta.

Nos aproximamos e aquilo que parecia ilusão se materializava diante dos nossos olhos. Um enorme navio,  de dimensões desconhecidas para mim, no meio da cidade, sobre 4 casas e 7 quilômetros de distância do mar.

Aquela cena de filme se transformou em Thriller quando soubemos que em cada uma dessas casas havia uma família, que não pôde ser salva à tempo.  Aquele grande navio que, disseram, se transformaria em memorial ao Tsunami, era a tomba daqueles indonésios.

Contar essa experiência parece banalizar aquilo que meu coração sentiu. Vemos esporadicamente em filmes e nas “pseudo-ficções” dos telejornais em todo mundo catástrofes naturais e o sentimento é quase de indiferença. Olhar com os próprios olhos, sentir o choro desesperado das pessoas, o cheiro da putrefez dos corpos, transforma essa visão e o valor que damos a cada coisa de nossas vidas.

Paro por aqui, pois em vez de escrever, explicar, tanto, prefiro meditar sobre tudo aquilo que vi.

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L’amore (ci) cambia

Tutto quello che sentivo per Te se ne è andato!

Continuo a cercarTi, ma è col cuore “muto” che Ti guardo.

L’amore, l’ amare, ha ora un significato inatteso

Ti amo ancor più, di “questo conto mi sono reso”!

Non è un cammino maturato, è soltanto il mio.

Al sentirTi ingenuo ho dovuto dire addio.

Ma in questa finta solitudine che spesso dispera!

Si nasconde un cuore nuovo, che solo TE spera.

“Dove sei? Perché non risponde!

Vieni qui, dove ti nascondi!”

Grido, Ti chiamo, ma rimane il silenzio.

E la sensazione curiosa

di che è lì l’unico cammino da percorre

se ci si vuole ritrovare una riposta, il vero senso.

Quando sento amo!

Amo anche se non Ti sento!

Perché nell’Amore la logica è amare!

Sentimento divino – umano!

Oggi, ieri e domani, Ti posso dire di cuore!

TI AMO!

2010 – Muitos anos em um!

E lá se vai 2010! Ano de mudanças significativas, definitivas.

Queria um dia ter talento suficiente pra fazer um anuário em poesia, mas prefiro usar da retórica para explicar bem e de modo sucinto aquilo que vivi.

Olhando para trás – exercício extremamente importante para quem deseja passos de “Billie Jean” e não “moonwalker” – me dou conta de tudo o que se passou nesse ano.

Do Casamento da minha irmã mais velha, à minha graduação como jornalista até essa tarde de estudos em Genebra não só um continente me distancia, mas sentimentos, passos e toda uma vida que mudou essencial e profundamente.

Os primeiros meses do ano foram vividos em ritmo de férias! Providência e trabalhos não esperados permearam o primeiro trimestre do ano que teve dois baluartes: a viagem freudiana as minhas origens pernambucanas e a acolhida daquela que se tornaria instrumento concreto do amor de Deus na minha vida.

A viagem à Recife foi maravilhosa! Transformou o modo com que via minhas origens, minha mãe e eu mesmo… me ajudou a entender o quanto fui amado pelos pais da terra e o Pai do Céu, que me ajudaram a fazer as escolhas que me trouxeram até aqui!

A visita da Flávia foi o momento síntese daquela que considero a minha busca existencial. Por tantos anos da minha vida pensei que deveria encontrar a pessoa certa pra viver comigo a vida, de maneira livre, desapegada, totalitária. Conceitualmente as intenções eram sempre as melhores, mas metodologicamente o erro era perceptível: Antes de tudo DEUS! Era o que a minha consciência (para os cristãos, o Espírito Santo) gritava insistentemente, mas que a teimosia não permitiu entender rapidamente.

Encontrar a Flávia, quase 5 anos depois do nosso último encontro foi recuperar um pedaço de mim que havia perdido “não sei quando, nem onde”. Mas que bastou para transformar definitivamente a minha vida.

Agora, já no Velho Continente, depois de passados mais de meio ano e muitas horas de estudo, de vida em comunidade na Istituto Universitario Sophia, de relacionamentos verdadeiros, novos, belos, tudo parece tão distante. A impressão é de que vivi realmente mais que um ano.

Claro que a saudade faz parte de toda a experiência… que é falta do feijãozinho da mãe, da caipirinha e o churrasquinho com os amigos, vida caótica na minha São Paulo, mas sobretudo falta das pessoas que me ajudaram a estar aqui, edificaram comigo a minha felicidade. Festejo a Graça de poder viver com algumas delas aqui na Zoropa… Quantas comunhões maravilhosas com meu grande irmão Cristian que transformaram profundamente a minha relação com Deus e aquilo que considero Felicidade de Estado.

Karina, William, Dani Fassa, Borjão… amigos das antigas… Naila, Samar, Claire, Jay, Alexis… novos amigos… Estive rodeado de pessoas queridas que me ajudaram em tantos momentos a não perder o foco, a perseverar, lutar e claro, RECOMEÇAR!

Queria oferecer toda essa minha profunda alegria, todo esse ano fantástico, à minha família que amo tanto e pelas qual vivo intensamente. É a certeza do amor dos meus pais, das minhas irmãs que me ajuda a seguir adiante de coração aberto, livre, FELIZ!

Não esqueço também das amizades, da Escola, da PUC, do Futebol, dos Focolares, da TV Cultura, Análise, Scriba… tanta gente que carrego dentro e que certamente dão sentido a cada experiência vivida. Cresce-se sem jamais esquecer das próprias raízes!

Agradeço à DEUS por mais um ano maravilhoso, pleno, cheio de desafios, aprendizados, mas sobretudo festejo a possibilidade de poder amar e no amor encontrar a verdadeira FELICIDADE. QUE VENHA 2011!!!

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