Month: November 2010 Page 1 of 2

Dichiarazione

L’amor che per te sempre sento

“Non può non esserci”

È realtà, mai momento

Principio di non contraddizione

Che va al di là

Di qualsiasi semplice costatazione.

Ed è un amore concreto, azione

Che ci avvicina corpo, cuore

Ed esige un’anima dinamica, abile

L’amore che sento per te,

tra l’altro mi sembra incommensurabile

Ed è amore perché si donna e si stacca con gioia

Pure se l’insopportabile nostalgia mi annoia

Ma va avanti nel donno verso il prossimo e l’amore in Dio

Amarti è vivere un quotidiano “a presto” e mai l’“addio”.

[vidaloka] Primeira sessão de provas superada!!

Geralmente faço o exercício metodológico de me manter focado naquilo que me proponho a fazer.

Foi nesse espírito que mergulhei (desculpe a expressão banal) “de corpo e alma” na minha primeira sessão de provas do mestrado na Itália.

Aristóteles, a história e a encarnação contemporânea da experiência do Povo de Israel ditaram um pouco a dinâmica, inicialmente cadenciada, depois escatologicamente desesperadora, mas resumidamente vencedora.

Que alegria perceber, hermeneuticamente, que uma nota pode resumir, junto, tanto a dedicação pessoal, quanto um comportamento fraterno que procuramos viver com os nossos colegas de classe.

Desde pequeno, aprendi com meus pais, sobretudo com minha mãe, que para alcançar sonhos, realizar objetivos, é preciso lutar. No final da minha primeira sessão de provas uma sensação inédita de profunda satisfação diante do meu esforço, mesmo diante das tantas dificuldades, interiores e exteriores. Mais um objetivo realizado! (Kabod a YHWH!)

Contudo, a experiência que ficou “dentro” foi que, pela primeira vez, me dei conta de que não serve mais ficar feliz com o meu próprio êxito. Não! Realmente nessa experiência/fase que vivo isso conta tão pouco, é uma felicidade tão superficial. A beleza agora é perceber que, com meus “talentos” posso ajudar as pessoas que estão a minha volta a realizarem, também elas, aquilo que desejam.

E aqui “talento” não faz ninguém “melhor”, é importante dizer, mas simplesmente nos transforma em “peça” no “Grande Mosaico” em que cada um precisa assumir aquilo que é, (em essência) para poder se doar, construir coletivamente.

Essa primeira fase passou rapidamente. Quando percebi que poderia voltar a respirar de forma cadenciada, me surpreendi, hoje, estudando de novo, para a próxima sessão de provas, em fevereiro.

Ah! Outra grande descoberta foi encontrar DEUS nos estudos. A primeira vez que ouvi sobre essa possibilidade senti-me Tomé. “Só acredito vendo””. Mas sentir que mergulhar, não só intelectualmente, mas procurar viver aquilo que se estuda, iluminou a minha experiência e me fez descobrir o significado de “Sabedoria”!

Quanta alegria em Sophia… “Casa per tutti”, “Luogo di Vita e Studio”.

“O show tem que continuar”….

Homenagem ao Gabrão e a Camila

Hoje acordei no outono toscano com uma sensação nova, o coração renovado.

Não que isso signifique algo de especial, pois na dinâmica da vida em comunidade a gente aprende que tantos as dificuldades, quanto as alegrias, fazem parte de um ciclo infinito de etapas do amadurecimento psíquico e espiritual de cada um.

Porém, dessa vez o sentimento é particular. Há alguns milhares de quilômetros desse céu nebuloso, em poucas horas, estaria acontecendo algo grande para mim, para meus amigos e porque não para a humanidade?

Bom! Conheci o Gabrão nessas experiências de “comunidade” que os Focolares nos permite fazer.

Não pensava que, seis anos atrás, ganharia tantos irmãos, mesmo aqueles que aparentemente pareciam um tanto quanto “mauricinhos”, julgamento de quem ainda estava aprendendo a ver pessoas novas que entram na nossa vida, com olhos novos.

Durante aquele 2004 inúmeras aventuras em solo Europeu, ou melhor Suíço, já que sempre mais essa nação vai se tornando também minha pátria.

Descobrimos o valor de coisas profundas que talvez, como formação familiar, já havíamos entendido racionalmente, mas precisávamos vivê-las.

Aquele “moleque do sul” que eu pensava ser arrogante, sem nem menos conhecer, foi se tornando definitivamente um amigo, um irmão com o qual eu podia compartilhar dificuldades, alegrias, experiências, todas as descobertas que fazíamos e ainda fazem parte de nossas vidas.

O que não esperava, digo sinceramente, é que essa FRATERNIDADE continuasse ao longo dos anos. Viagens para Curitiba, cappuccinos nos cafés de São Paulo, encontros do Movimento dos Focolares: inúmeras oportunidades, reencontros, que não eram só “formalidade”, mas seguiam a mesma dinâmica do relacionamento edificado em 2004, de abertura, comunhão, em que juntos adquiríamos força para levar para frente o Ideal de um mundo mais unido.

Em uma dessas viagens para a capital paranaense conheci essa flor magnífica chamada Camila. Apaixonei-me imediatamente pelo seu sorriso, mas ainda nem havia mergulhado naquele coração simples, delicado e interessantemente determinado.

A minha felicidade em ver o meu irmão com Camila cresceu ainda mais quando, em uma viagem para Penha, em Santa Catarina, ouvi as experiências que os dois faziam como casal, as dificuldades, os passos, tudo comunicado com uma simplicidade e felicidade tamanha, que preenchia o coração.

“Realmente é Deus que une as pessoas”, pensei.

Em poucos dias completo 6 meses de vida no Velho Continente. Quantas experiências, quantas dores, dificuldades, quanta vida!

Vida que é continuidade e novidade! Continuar a amar a si mesmo, as pessoas e aprender a lidar, com a mesma alegria, as dificuldades, dores e também as novas etapas, novas escolhas, caminhos.

Muito desse entendimento foi fruto do meu relacionamento com o Gabrão, no testemunho de vida, de amor verdadeiro dele e da Camila.

Bom, depois de tudo isso dá para entender o porquê dessa sensação boa em que acordei hoje, o porquê do coração renovado!

Parabéns Gabrão e Camila! Vocês sabem o quanto gostaria de estar aí, presente fisicamente, mas ofereço a minha vida aqui, cada coisa, para essa passo que damos e vivemos juntos!

Amo vocês!

29 dias no país do Tsunami – Parte 33: Rumo à Banda Aceh

Existem algumas experiências particulares que fazemos durante a nossa vida que de certa forma ficam marcadas, pela profundidade ou pela estranheza.

Uma dessas experiências estranhas eu vivi  em Aceh, naquela noite em que chegamos na cidade.

Depois de comer bem, afinal de contas sentia um certo merecimento depois de quase doze horas de viagem com Ponty dirigindo pelas estradas de Sumatra, no caminho de Medan à cidade que sofreu com os catastróficos Tsunamis de dezembro passado.

Mas enfim, depois daquela “buonissima” refeição no KFC fomos a um mercadinho comprar algo que não havia entendido o quê.

Estranhei ao ver Ponty cochichar algumas palavras no ouvido do vendedor e tive um lapso de medo ao pensar o que ele poderia tera pedido (Ponty sempre foi imprevisível).

Depois de alguns minutos o vendedor chegou com passos apressados e um saco preto na mão que em alguns segundos já estavam no porta-malas do nosso carro.

O que será que tinha nele? Preferi parar de pensar!

No caminho para casa Ponty começou a explicar que estávamos em uma cidade di tradição muçulmana e que teríamos de ter alguns cuidados especiais para respeitar aquele ambiente.

Foi interessante ouvir tudo aquilo. Saber que a Indonésia era o país mais muçulmano do mundo e fazer o esforço cultural de entrar em um ambiente que não estava acostumado.

De qualquer forma continuava curioso em saber o que havíamos comprado com tantos cuidados.

Chegamos em casa, Ponty tirou cuidadosamente o saco preto do porta malas, levou até a mesa da cozinha da casa em que estávamos hospedados e quando abriu…

… Um susto e muitas risadas!

Aquilo que havíamos comprado ilegalmente, no contexto muçulmano, eram somente algumas garrafas de cerveja.

maria

Maria, bicchiere che contiene in sé il Mare

Nel tuo silenzio ci sei madre mia.

L’annientamento in essenza

Divino pianoforte

Vergine e Madre

Paradosso abissale

Di chi vive, mentre in sé muore

Esperienza escatologica

La via del mito

Amore che va oltre la logica

Sì d’un disegno preciso

Simbolo presente della vera fede

Archetipo dell’abbandono in Dio

Serva fedele che nella sua giovinezza

Riassume l’Amore oltre l’umana piccolezza

Il logos che si chiede il celeste compito

Madre, pure se non ha mai “conosciuto uomo”

Donna che fa vuoto, è spazio totale.

Maria, bicchiere che contiene in sé il mare.

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