[vidaloka] Deixa a vida me levar: o começo do mestrado em Sophia

2

E começa o ano em Sophia!

Durante os últimos dois anos eu fiquei me imaginando estar aqui, era difícil pensar que estaria em um lugar que não fosse onde estou e só por isso é impossível não me sentir feliz.

Contudo, uma coisa é realizar um objetivo, outra é percorrê-lo.

Desde que cheguei em Loppiano tenho “feito fadiga” (fatto fatica) para me adaptar a rotina de estudos realmente cansativa.

Acordar as 7h, tomar café, estudar das 8:30 à 13:15… voltar para casa, almoçar (as vezes ter que lavar os pratos) e as 15h começar a estudar até as 18h… Isso três vezes por semana, porque na quinta e na sexta as aulas vão até as 18h.

É difícil não me sentir cansado, não só intelectualmente, mas sobretudo fisicamente e o cansaço de alma.

Percebo que o meu corpo ainda não se adaptou a rotina do Instituo Sophia, por isso tenho procurado ter paciência, caminhar lentamente e aos poucos as coisas vão melhorando.

Claro que a saudade de uma vida sociável as vezes aperta, mas recebi recentemente uma bicicleta de presente da minha Flávia e isso tem ajudado muito nos deslocamentos e me “empurrado” para uma vida mais com os outros.

Loppiano é um lugar difícil, claro. Uma realidade-utopia, um lugar onde me deparei com um mundo aparentemente perfeito, de relacionamentos fáceis, mas um “quê” de incontentamento ainda permeia meu coração.

De qualquer forma é importante dar tempo ao tempo, não é que as coisas boas acontecem sem amadurecimento externo e interno, por isso vou seguindo em frente, parafraseando o grande Zeca… “deixando a vida me levar”.

Previous

L’anima e l’intelletto stanchi

Next

Una nuova Luce per il mondo

2 Comments

  1. Foi difícil te achar. Achei o Peter antes. Mas achei!! Bom curso! Abraços!

  2. É isso aí, Valter!!! Deixe a vida te levar, vivendo bem cada momento, e descobrindo que vale a pena estar neste lugar!

    Só faço uma correção: observei bem a foto e vi que na realidade estão presentes estudantes das duas últimas gerações, e não três, como dizes. A parte os professores (estes são de 10 gerações atrás embora atualíssimos!)

    A gente se vê por aí! 😉

Powered by WordPress & Theme by Anders Norén