E começa o ano em Sophia!
Durante os últimos dois anos eu fiquei me imaginando estar aqui, era difícil pensar que estaria em um lugar que não fosse onde estou e só por isso é impossível não me sentir feliz.
Contudo, uma coisa é realizar um objetivo, outra é percorrê-lo.
Desde que cheguei em Loppiano tenho “feito fadiga” (fatto fatica) para me adaptar a rotina de estudos realmente cansativa.
Acordar as 7h, tomar café, estudar das 8:30 à 13:15… voltar para casa, almoçar (as vezes ter que lavar os pratos) e as 15h começar a estudar até as 18h… Isso três vezes por semana, porque na quinta e na sexta as aulas vão até as 18h.
É difícil não me sentir cansado, não só intelectualmente, mas sobretudo fisicamente e o cansaço de alma.
Percebo que o meu corpo ainda não se adaptou a rotina do Instituo Sophia, por isso tenho procurado ter paciência, caminhar lentamente e aos poucos as coisas vão melhorando.
Claro que a saudade de uma vida sociável as vezes aperta, mas recebi recentemente uma bicicleta de presente da minha Flávia e isso tem ajudado muito nos deslocamentos e me “empurrado” para uma vida mais com os outros.
Loppiano é um lugar difícil, claro. Uma realidade-utopia, um lugar onde me deparei com um mundo aparentemente perfeito, de relacionamentos fáceis, mas um “quê” de incontentamento ainda permeia meu coração.
De qualquer forma é importante dar tempo ao tempo, não é que as coisas boas acontecem sem amadurecimento externo e interno, por isso vou seguindo em frente, parafraseando o grande Zeca… “deixando a vida me levar”.
Vitor
Foi difícil te achar. Achei o Peter antes. Mas achei!! Bom curso! Abraços!
Rodrigo Hésed
É isso aí, Valter!!! Deixe a vida te levar, vivendo bem cada momento, e descobrindo que vale a pena estar neste lugar!
Só faço uma correção: observei bem a foto e vi que na realidade estão presentes estudantes das duas últimas gerações, e não três, como dizes. A parte os professores (estes são de 10 gerações atrás embora atualíssimos!)
A gente se vê por aí! 😉