Dejà vu!
A expressão não só soa bem aos meus ouvidos, pois é a chave de transição do meu filme preferido (THE MATRIX), mas também porque acontece com freqüência na minha vida.
E eis me aqui, novamente no Centro Mundial dos Jovens do Movimento dos Focolares, desta vez como visitante “veterano”, cheio de histórias e saudosismo do maravilhoso período vivido aqui.
Depois de reencontrar Aurelio Saglia, Miguel Bringas e suas respectivas esposas. Depois de reencontrar Flavia após sobreviver aos três meses de saudade, me vejo uma outra vez percorrendo os mesmos caminhos, saudando as mesmas pessoas conhecidas cinco anos atrás.
E aí podem me perguntar: “Como você está?”
E sem pensar responderia: “MARAVILHOSAMENTE FELIZ”.
Grottaferrata é uma cidade simples, pequena. Um “paesino” na região dos Castelos Romanos, mas cheia de charme e de boas recordações, inesquecíveis de certa forma.
Refazer os mesmos caminhos, com a mesma bicicleta é como comer brigadeiro depois de 2 anos de Europa. É uma sensação única de perceber que experiências vividas intensamente não passam.
Há cinco anos estava aqui com um holandês, um espanhol e um italiano. Divertíamo-nos contando historias dos nossos países, discutindo política e trabalhando, jogando bola. Agora os personagens são outros: um napolitano, um milanês originalmente do Sri Lanka e um colombiano de Bogotá. Paolo, Eduardo e José.
Mesmo assim a alegria é a mesma, a sensação de estar onde deveria estar se repete.
Dejà vu!!
Semana que vem, a partir de quinta-feira, começo a participar do Congresso de NetOne. Grupo de comunicadores de todo o mundo que querem resgatar o sentido de serviço e a fraternidade por meio dos meios de comunicação.
Tenho trabalhado esses dias na organização do congresso, dos aspectos práticos, as discussões. Vou contar também a minha experiência como estudante e aprendiz de jornalistas nas empresas que trabalhei.
Porém, um momento especial foi meu reencontro com Chiara! A fundadora dos Focolares que faleceu há dois anos está sepultada no Centro Mundial do Movimento, em Rocca di Papa. Foi um momento especial estar diante dela. Do túmulo de uma mulher, simples, que levou o Amor (Deus) há tanta gente. Um amor que continua frutificando.
Vou trabalhar de bicicleta, como muito macarrão e risoto. Reencontro tantos velhos amigos, me enrolo no expressar-me em italiano. Mas, estou feliz!
Dejà vu!
1 Pingback