Month: March 2010

Para elas

inovacao_para_elas

Pego um ramalhete de flores… pra quem entrego?

(…)Hummm!

Lembro de sorrisos, risadas, de papo inteligente sobre assunto qualquer.

Vou entregar a uma mulher.

Mulher é sinônimo de belas flores

Flores que me levam a reviver amores

Amores que passaram e um que ficou

Jogue a primeira pedra,

se uma maravilhosa mulher

você ainda não amou.

Mulher é uma infinita luta

Capaz de renunciar a si mesmo, de oferecer-me uma fruta

Doce como é seu olhar, o beijo

Só uma mulher é capaz de amar desse jeito

E, de novo, com o ramalhete na mão escolho a presenteada

Mesmo triste porque está longe a mulher desejada

Assim transformo as flores em palavras desta simples poesia

Agradecendo as mulheres que me fazem festejar esse maravilhoso dia.

(poesia em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres)

Devemos começar a contar as nossas roupas

Já estou cansado das catástrofes naturais.

Não que isso tenha algum tipo de conseqüência na diminuição delas e muito menos ressonância nas discussões e coberturas midiáticas que se repetem em estilo, abordagem e questionamentos. (perdão para a generalização, mas esse é o sentimento)

Depois de Angra, do Haiti… o que falaremos de diferente do Chile?

Quantos graus na escala richter foi o terremoto? 6, 7?

Quantos mortos 500, 1.000, 50.000?

Quantos brasileiros estão na contagem de vítimas? Quantos se salvaram?

De novo a catástrofe, de novo a dor, as mortes, mas infelizmente ainda falta a tal resposta a minha pergunta: o que eu tenho a ver com isso?

Revendo uma animação muito interessante (http://www.storyofstuff.org/international/ ) novamente pensei no quanto nos distanciamos das realidades.

De forma sintética, essa animação mostra como “hábitos verdes”, como a reciclagem, não resolvem mais o problema do nosso planeta.

Ok! Seria ótimo que todos separassem o lixo, reciclassem tudo, mas os maiores poluidores são as grandes empresas que continuam produzindo freneticamente para acompanhar o ritmo de consumo das pessoas.

E continuamos a falar das conseqüências e não da origem dos problemas!

Talvez letrados, especialistas, consigam despertar para questões mais amplas e até considerem ingênuo esse meu questionamento, mas a juventude (meus amigos) não consegue entender que devemos começar a contar as roupas que temos no armário.

Pode até ser que eu seja louco, mas será que é tão claro para mim e tão obscuro para muita gente que todas essas catástrofes são uma reação da natureza contra os nossos abusos PESSOAIS?

As respostas estão sempre distantes! Políticas públicas, boa vontade política, acordos econômicos. Argumentos assim mostram um alto grau de consciência. Só que o que eu gostaria mesmo era abrir o armário desses “ases da eloqüência”.

Conservamos hábitos insustentáveis e o mais interessante é que as decisões políticas acompanham todos eles.

(Em São Paulo fazem-se obras para ampliar grandes vias como a Marginal em vez de um investimento massivo em transporte público e até mesmo o rodízio, em vez de diminuir a quantidade de carros, incentivou as pessoas a terem dois carros para não perderem a possibilidade de se locomover com conforto)

Duas casas, dois carros, muitas camisetas, três tênis (afinal de contas eles precisam combinar com as roupas) e sapatos? Quantos pares?

Depois do pseudo-comunismo está na moda o pseudo-ambientalismo. Tudo perfeito no discurso, mas a falta de coerência prática gera conseqüências que fazem mal aos olhos, a alma.

Dessa forma, decidi abrir meu armário. Não só o local onde estão minhas roupas, coisas, mas onde está a consciência de que as mudanças nascem de dentro pra fora. Ou será que a gente só vai se sensibilizar quando forem os nossos parentes, amigos, que estarão entre os números da contagem de mortos de algum desastre?

29 dias no país do Tsunami – Parte 23: De volta à Lahewa

Comunidade local de Gunungsitoli

Eis nos aqui voltando de Lahewa… Acordamos cedo e logo em seguida pegamos a estrada em direção a capital de Nias, Gunungsitoli.

Não foi fácil deixar aquele que se tornou o NOSSO POVO. Na viagem de volta me perguntava tantas coisas, mas outra vez sentia o coração pleno de Deus e certo de que Ele é realmente amor.

Chegamos, comemos e logo em seguida fomos lavar nossas coisas e descansar um pouco. As 15h fomos a uma paróquia onde algumas pessoas da comunidade local nos esperavam.

Foi uma tarde toda de estar com essa gente, contar um pouco do Ideal da Unidade (outro nome do Movimento dos Focolares). Eu contei a minha experiência nesse período… sobre entender que Deus tem um desígnio de amor para cada um de nós. Foi demais!

Pedi o Espírito Santo para que fosse realmente o meu Deus, em mim, a dizer todas as coisas no meu lugar e no final senti realmente que dei tudo aquilo que tinha na alma.

Depois, antes de um outro compromisso, começou a chover e acabou a energia, obrigando-nos a voltar ao nosso alojamento.

Jantamos e agora, finalmente, dormir!

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