Um pouco do projeto em que estive envolvido para ajudar a Indonésia.
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A vida é movida pela magia de um jogo de perde-ganha, apaixonante para quem gosta de jogar.
Somos lançados ao acaso dentro de um imenso tabuleiro e passamos grande parte do tempo tentando entender o que fazer para chegar a tal (desconhecida) linha de chegada.
Crescer é também um processo de compreensão complexa em que, se somos sábios, percebemos que não importa tanto as vitórias e as derrotas, elas se alternam de forma imprevisível, por isso o que vale mesmo é participar do jogo e também, hora concorrer, hora cooperar com nossos semelhantes.
Essas características da vida têm ligação direta com o jogo de futebol. Nele, cada time defende uma bandeira, uma tradição, uma história, valores próprios que diferenciam os “jogadores” durante as partidas.
É aí que está guardada a magia do futebol. Que gera paixão, sofrimento, alegrias que muitas vezes podem substituir fracassos e perdas, ou mesmo as dificuldades ainda insuperáveis na vida real de cada um.
Só que, como no universo real, somos livres para jogar da maneira que quisermos, até o ponto de poder também desistir do jogo. Suicídio, eutanásia são algumas das formas que o ser humano encontrou de “parar de jogar”, de desistir.
Sim, essa liberdade perante a própria vida é questionável, pois ninguém é completamente desconexo da realidade, e sair do jogo também transforma as jogadas das outras pessoas.
Mas, pior que decretar o fim da própria vida é destruir o jogo do próximo. Guerras, genocídios são presentes na historia da humanidade e, em certa maneira, no cotidiano em que estamos imersos guardadas as devidas proporções, claro.
Toda a tentativa de acabar com o jogo, tira completamente a magia dele.
É assim que me sinto hoje como torcedor do Palmeiras, amante do futebol.
Há tempos estava um pouco desmotivado com o esporte… pelo dinheiro envolvido, a corrupção, a violência, a falta de competitividade e identidade entre profissionais com o clube que defendem.
O futebol é uma escola de valores que incute a importância que existe em competir, lutar, do espírito de equipe, do coleguismo, do profissionalismo, do respeito ao outro, da humildade e tantos outros valores que o mundo real quase não consegue enxergar.
Mas, justamente naquilo que acho mais verdadeiro, genuíno nesse esporte que tanto amo, fui ferido ontem.
A atitude do flamenguista Obina e do Mauricio violaram toda a magia que ainda guardava pelo futebol. Me senti completamente desrespeitado como torcedor, como amante da bola, como ser humano.
Não dá para não me sentir envergonhado em ver o quanto somos capazes de destruir o jogo, os sonhos de um enorme grupo de pessoas, desvalorizar o trabalho de outras tantas, por não sabermos controlar os próprios impulsos.
Estou repensando a minha relação com o futebol depois do que vivenciei ontem… Foi a morte, o fim da magia, de algo que sempre acreditei.
Sofri menos quando o Palmeiras caiu para a segunda divisão, pois havia luta, havia magia na vontade de vencer. Ontem, houve um desprezo à história, aos valores e aos sonhos que existiam nessa grande e maravilhosa família palmeirense.
Estou de luto!
Para ter consciência de que nem tudo acontece no meu tempo
Para saber que as vezes é preciso saber o justo momento
Para entender que alegria duradoura custa
Para não acabar de “saia justa”.
Um dia encontrar a Máxima Felicidade
E sei que provavelmente ela não está na minha cidade
Pôr tudo na mala e voar pra minha casa
Saber onde eu vou, enquanto o tempo voraz passa.
Para não acabar dando um passo maior que a perna
Para ser feliz do modo como Ele espera
Para não acabar tropeçando em mim mesmo
Para não cometer sempre o meu erro.
Encontrá-la pronto para amar o quanto se deve
Estar sempre aberto à Deus, de alma leve
Olhar para frente, esquecendo o passado e ser feliz
A paciência de todos para entender o que a poesia diz.
La mia incapacità di superare gli ostacoli dall’oggi, genera una certa ansietà per il futuro.
Come guardare il presente se la sicurezza del passato e i misteri del futuro spesso sembrano più interessanti?
Ma tutto questo perché è più facile tenerci immerso nella fiction che libera piuttosto che la realtà che ha dei limiti.
L’utopia dell’amore ci spinge verso lo sconosciuto, alla felicità.
Mentre lo sforzo di accettare l’altro, che ci sta accanto, è limitato e, soprattutto, noi stessi, come un progetto ancora incompleto, ci scoraggiano … “apre porte” per i mali che portano alla depressione.
Tuttavia, è nel dolore del soffrire, dell’oggi, questo non è essere / avere quello che desideri, che siamo in grado di riscoprirci incapaci e quindi liberi, aperti ai progetti dal Cielo.
Così, anche nel dolore, soffrire, sono contento, alzo la testa e vivo. Per onorare il passato, godere del presente, cosciente che le grandi cose mi aspettano in futuro.
Minha incapacidade de superar os obstáculos do hoje causa certa ansiedade em relação ao amanhã.
Como olhar para o presente se as seguranças do passado e os mistérios do futuro tantas vezes parecem mais atraentes?
Mas tudo isso porque é mais fácil nos mantermos imersos na ficção que liberta, em vez da realidade que limita.
A utopia do amor nos impulsiona ao desconhecido, ao insuperável, a felicidade.
Enquanto o esforço de aceitar o outro, próximo, limitado e, sobretudo, nós mesmos como projeto incompleto, causa um desanimo… “abre alas” para os males que levam a depressão.
Porém, é nessa dor do sofrer, do hoje, nesse ainda não ser/ter o que se almeja, que a gente se redescobre incapaz e por isso, livre, aberto para os projetos celestes.
Assim, mesmo na dor, no sofrer, me alegro, levanto a cabeça e vivo. Para honrar o passado, desfrutar do presente, sabendo das Grandes Coisas que me esperam no futuro.
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