Enquanto as correntes marítimas seguem seu fluxo natural
Fico procurando me conscientizar de que nunca terei uma vida normal
Pois afinal de contas ela é fruto das nossas escolhas…
E para onde eu vou, no outono, caem as folhas.
Mas o pior que questionar é olhar para trás temendo
Sofrer pelo que passou é um mal tremendo
Por isso olho pra frente e miro no Sol
Arrumo a cama, ela está vindo… Mãe onde está o lençol?
Aqui tanto os ganhos, quanto as perdas, pesam
Assim vou seguindo aquilo que “cuore e anima” prezam
E a alegria de quem olha pra frente e vê o mundo que espera
É muito maior daquilo a minha humanidade quisera
Olho pra frente, não se pode esperar
A vida passa rápido e é melhor aproveitar
Faço o meu tempo, dou valor verdadeiro pra dor.
Pois sem ela, infelizmente, cabo vivendo um finto*- amor.
*falso