Hoje vivemos um dia incrível.
Acordamos cedo e viajamos até Lahewa, um paraíso perdido no meio da ilha de Nias.
Durante a viagem era incrível ver a beleza do lugar contrastada com a pobreza e a destruição do Tsunami.
Depois da viagem difícil de duas horas chegamos e fomos acolhidos de maneira incrível. Um lanche e fomos logo trabalhar.
Tem um enorme terreno para limpar, terraplanar, para a construção de uma escola. Ficamos por meia hora trabalhando ali, sob o sol forte. Foram os 30 minutos mais longos da minha vida. Machuquei as minhas duas mãos com a enxada (as mãos dos ocidentais mostram a fragilidade física da nossa cultura), mas dentro de mim estava muito contente de, pela primeira vez, poder suar por aquele povo.
Temos muito o que fazer. Está mesmo tudo destruído por conta do Tsunami e do terremoto que aconteceu três meses depois.
À tarde continuamos a trabalhar na terraplanagem do terreno. Fiquei muito cansado, mas também impressionado em ver tantas crianças trabalhando ali, na reconstrução do próprio vilarejo… bem pequenos, mas fortes.
(As crianças do vilarejo de Lahewa iam para a escola todas as manhas e à tarde trabalhavam junto com os adultos na reconstrução do que foi destruído pelas catástrofes naturais)