Month: September 2009 Page 2 of 4

L’eco

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Caldo, com’è il clima brasiliano. Continuavo il mio pellegrinaggio certo di che alla fine sarei arrivato allo scopo da tanto desiderato.

E così.. anni… camminando fino a trovare il sentiero arancio, che sembrava essere la giusta via per la cima della montagna.

Arrivando lì subito mi senti di gradare: CI SEI! e prima che finisse l’espressione c’era il ritorno… CI SEI!!

COME STAI – COME STAI

SAI CHE TI VOGLIO BENE – SAI CHE TI VOGLIO BENE

SAI CHE TI HO SEMPRE CERCATO – SAI CHE TI HO SEMPRE CERCATO

Mamma mia… sono rimasto stupito da quel benedetto ECO…

Ogni tanto tornavo in quel posto e quando gridava, sembrava unisona la risposta, come un’unica frase incatenata.

E ciò mi faceva felice.

Però, incuriosito dalla voglia di sapere l’origine di quella risposta ho provato salire la montagna accanto.

C’era la neve, il freddo e tante altre sfide che mi sembravano ostacoli impossibile di superare.

Mi ricordavo che mi avevano anche offerto un CD, per ascoltare superficialmente quella voce, perché fare quel viaggio per tutti era una grande pazzia…

E sì che sono arrivato… dopo più di cinque anni, di vie sinuose.

Ho gridato per sentire l’eco e quando mi sono guardato indietro, ecco la sorpresa..

c’era un’altra volta lei…

Íntima-ação

Pode-se acordar todos os dias sem saber o que se está fazendo aqui
Pode-se ficar em casa a trabalhar sem fazer caso de não poder sair
Mas lá fora o mundo continua acontecendo
Tem gente que quer ser, mas acaba dentro de si se escondendo

E o com apetite voraz o tempo arrasta a vida como as ondas do Tsunami
Ou começamos a busca a felicidade ou admitimos estar vivendo em transe
Pode-se saber os caminhos cotidianos, as vezes de olhos fechados, de cor
Ou também buscar a Felicidade, afinal de contas, todos temos uma vida só

Mas as repostas por mais seguras que sejam, falham
O comodismo nos faz admitir uma vida, sucessos que calham
Só que a felicidade continua insistentemente clamando por liberdade
Enquanto o tempo passa, vamos nos preocupando em passar da idade.

Leia essa poesia e, claro, não se incomode
Pois a vida é sua e cada um faz aquilo que pode
Ou enfrente uma realidade dura, desafios as vezes intransponíveis
E vai ver que a máxima felicidade é feita de sacrifícios realmente possíveis.

Maravilhoso Jogo

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Enquanto dormem aqueles jovens embaixo da ponte

uma voz me impulsiona a não ter medo de me jogar

Existe uma função especifica neste imenso War celeste

E mesmo se ainda não sei qual é a minha cor de peão.

Não paro de jogar, procuro amar de coração.

Aquele idoso caído na calçada me faz sentir uma agonia absurda

E a vontade de deixar de lado a vida e seguir sem pensar por aquela Rua

E é estranho saber que algo me leva bem para longe

Sei que devo encontrar quem me esperou lá na região dos grandes montes

Mas antes é preciso colocar tudo no lugar

Fechar bem as portas e em agosto próximo me lançar

Certamente o mar de duvidas não se vai

O importante é permanecer no foco Daquele que te atrai

E assim a vida passa… sem esperar, sem descanso

Procuro caminhar, mesmo se ainda me perco em prantos

A viagem é longa, fria e os desafios perigosos

Mas para ser feliz não dá fugir, se deve jogar o Maravilhoso Jogo.

Meraviglioso Gioco

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Mentre qui i ragazzi dormono “under the bridge”

una voce mi attira a non aver paura di buttarmi

C’è una chiamata specifica nell’immenso War celeste.

E pure se ora non so qual è il mio colore,

Non smetto di giocare di far vivo l’amore

Quel signore caduto per terra mi porta ad una triste agonia

Di voler fermare la vita e prendere subito la giusta via

Ed è strano sapere che qualcosa mi porta lontano

So che devo ora trovare chi mi ha atteso per più di un anno

Ma prima c’è bisogno di mettere tutto a posto

Chiudere bene le porte! Comincio da adesso fino ad agosto

E i mari di dubbi non svaniscono certamente

L’importante è non perdere il fuoco di tutte le meravigliose scelte

E così la vita passa… senza aspettarci senza sosta

Cerco di camminare pure quando non ci sei mossa

Il viaggio è lungo, freddo e nuvoloso

Ma per essere felice non c’è come scappare, si deve giocare il Meraviglioso Gioco

O protagonismo de Remisso

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Aquele certamente seria o último cumprimento, o adeus entre os dois. Foram alguns meses de saudações, conversas rápidas, mas existia sim um relacionamento profundo, verdadeiro entre eles.

Durante as missas quase cotidianas Remisso encontrava sempre com as prostitutas que se instalavam na grande avenida próxima da sua casa e que era caminho para a igreja mais próxima.

A vagarosidade associada ao seu nome galgou paradoxalmente o espaço entre as vezes que Remisso encontrou Elaine e o seu primeiro cumprimento à moça.

Um relacionamento simples, feito de pequenos gestos de amor, de sorrisos, de um perene escutar diante de uma situação social problemática.

Contudo, Remisso estava doente. Não sabia até quando poderia percorrer a pé aquele caminho até a igreja, quantas saudações poderia ainda dar a Elaine e por isso procurava fazer bem esse singelo gesto.

Com a saúde debilitada não pode mais encontrar sua amiga…

Mas, a convite de seu filho, Elaine teve a oportunidade de visitar Remisso em sua casa. Ali caíram barreiras profundas de preconceito, para que nascesse um olhar mais subjetivo e humano da relação entre marginalizados, alguns socialmente, outros em relação à saúde. Somos todos marginais desta terra.

Após algumas semanas Remisso se foi e Elaine estava lá, presente na missa de 7º dia, para agradecer aqueles muitos gestos de amor de alguém que olhava por dentro da pele e descobria um ser humano onde a maioria das pessoas só vê escória social.

Baseado em fatos reais e uma singela homenagem ao Sr. Remicio L. Gonçalves, pai de um grande amigo, que faleceu há duas semanas.

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