Morreu um pedaço gostoso de lembranças maravilhosas da minha infância.
Ele foi pro céu com gritinhos, passos modernos e um jeito particular de cantar.
Ao som de “Remember the time” eu e minhas irmãs afastávamos o sofá da sala e dançávamos que nem loucos, tentando imitar o nosso professor.
Adorava assustar a minha irmã mais nova colocando infinitas vezes o clip de “Thriller” e confesso que tinha também um certo medo.
Michael Jackson leva à lá “moowalker” muita coisa gostosa que vivi, muita felicidade que exalavam de suas canções, dos Jackson 5 ao History, porque depois suas canções pareciam tristes.
Contradições, complexidades, incertezas. Entre acusações de abuso sexual, tratamento para pele e cabelo, o fantástico cantor conseguiu se transformar em “algo” difícil de descrever.
Porém, mesmo assim, o que fica é o talento desse cara que conquistou milhões de pessoas. Foram 750 milhões de CDs vendidos. Números acima de qualquer um que duvide do seu imenso talento.
O que mais me impressionou nas coisas que li sobre o cantor foi que ele não sabia nada de partitura, compunha na cabeça, gravava num radinho e depois dava para os músicos trabalharem.
Hoje presto essa homenagem a um cara humano, como todos nós, mas que soube usar do seu talento para transformar o mundo, não salvar, mas inspirar muitas pessoas a buscarem a alegria. Principalmente aos negros, que ainda hoje são marginalizados em todas as esferas da sociedade.
Que Deus acolha com alegria esse homem sofrido, mas que soube muito bem transformar a arte musical e a dança, em milhões de sorrisos.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=5_n7cftdkl0&hl=pt-br&fs=1&color1=0x2b405b&color2=0x6b8ab6]
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=XrAsuBnWvdE&hl=pt-br&fs=1&color1=0x2b405b&color2=0x6b8ab6]
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=n6JYawz-4cE&hl=pt-br&fs=1&color1=0x2b405b&color2=0x6b8ab6]
Bruna Zibellini
Pra sempre Rei do Pop, pra sempre o monstrengo de Thriller que se transformava no moço que cantava em cima da Estátua da Liberdade.