A gripe suína chegou ao Brasil! Essa manchete deveria estar estampada em todos os jornais brasileiros depois que Cleiton Xavier deu aquele chute aos 42 do segundo tempo e selou à classificação do Palmeiras para o mata-mata da Libertadores.
Enquanto estava sentado na sala de casa, Eldorado FM no ouvido e feliz pela Rede globo transmitir ao menos o final do jogo do meu time, senti o mundo parar. (É importante ressaltar que o Ronaldo tem um contrato com a Rede Globo e por isso o jogo do Corinthians é sempre prioridade nas transmissões) Aqueles segundos pós chute, a bola que viajava e entrava no gol chileno, foi o vetor que contaminou minha gritaria ensurdecedora, minha vibração, minha alegria.
Sinceramente, não gosto do trabalho de Luxemburgo. Prefiro o Mano Menezes, o Murici Ramalho e melhor que ambos: o Felipão. Porém, é inquestionável que, quando tem um time bom, Luxemburgo é sempre vencedor.
Na Libertadores isso ainda não acontece, Luxemburgo pouco ganhou fora do Brasil (como o Corinthians), mas mostrou ontem que as coisas podem estar começando a mudar.
Fiquei feliz porque calou meus estimados amigos torcedores do “time sem estádio e título internacional” e os “bambis”, que já decretavam certa a eliminação do meu Palmeiras.
Agora o que vale é tradição e isso o Palmeiras tem de sobra. Não quero mais o “inha” do Paulistinha, quero o “ão” do Japão.