Existia um músico que alegrava as manhãs dos passantes da pequena cidade do interior.
Fazia chuva ou sol, lá estava ele, a tocar as mais lindas músicas com seu trompete sempre impecável.
Tinha gente que passava e sorria, gente que olhava de cara feia porque não entendia o sabor da música e gente que parava para contemplar aqueles acordes harmônicos.
Um dia, passou de carro um jovem da cidade. Ouvindo a música, parou o automóvel e desceu, já com sua guitarra em mãos para conversar com o trompetista.
Poucas palavras serviram de permissão para começar um fantástico dueto. O suave som do trompete se contrastava com os acordes rasgados da guitarra elétrica, mas juntos, produziam uma das mais belas melodias que aquela pequena cidade havia sentido.
Aquela música foi capaz de reunir tantos os amantes do rock, quanto os desejosos de música clássica e por isso recebeu o nome de música da unidade.
Os anos se passaram e claro, os músicos foram tocar em outras cidades, países, mas sempre quando ouvida novamente, a música da unidade continuava a produzir re-encontros.
Conto em homenagem ao aniversário do irmão Cristian Sebok (07/04)