Month: April 2009 Page 1 of 4

A gripe suína chegou ao Brasil

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A gripe suína chegou ao Brasil! Essa manchete deveria estar estampada em todos os jornais brasileiros depois que Cleiton Xavier deu aquele chute aos 42 do segundo tempo e selou à classificação do Palmeiras para o mata-mata da Libertadores.

Enquanto estava sentado na sala de casa, Eldorado FM no ouvido e feliz pela Rede globo transmitir ao menos o final do jogo do meu time, senti o mundo parar. (É importante ressaltar que o Ronaldo tem um contrato com a Rede Globo e por isso o jogo do Corinthians é sempre prioridade nas transmissões)  Aqueles segundos pós chute, a bola que viajava e entrava no gol chileno, foi o vetor que contaminou minha gritaria ensurdecedora, minha vibração, minha alegria.

Sinceramente, não gosto do trabalho de Luxemburgo. Prefiro o Mano Menezes, o Murici Ramalho e melhor que ambos: o Felipão. Porém, é inquestionável que, quando tem um time bom, Luxemburgo é sempre vencedor.

Na Libertadores isso ainda não acontece, Luxemburgo pouco ganhou fora do Brasil (como o Corinthians), mas mostrou ontem que as coisas podem estar começando a mudar.

Fiquei feliz porque calou meus estimados amigos torcedores do “time sem estádio e título internacional” e os “bambis”, que já decretavam certa a eliminação do meu Palmeiras.

Agora o que vale é tradição e isso o Palmeiras tem de sobra. Não quero mais o “inha” do Paulistinha, quero o “ão” do Japão.

29 dias no país do Tsunami – Parte 3: De Roma para o país do Tsunami

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Foram nos meses vividos em Roma que surgiu a possibilidade de ir para o país do Tsunami ajudar aquela gente tão necessitada.

Muitas pessoas defendem a idéia de que, antes de irmos para outros lugares ajudar, temos que lutar pela melhoria da vida das pessoas no lugar aonde vivemos. Eu discordo. Acredito que existem situações em que o povo de um determinado local não é capaz de se erguer sozinho. Se não houvessem muitos voluntários, missionários ou pessoas comuns dispostas a deixar o conforto da sua vida, para se dedicar por um mês, até menos, pelo pobres da África, os refugiados da Europa do Leste ou os afetados por catástrofes naturais no sudoeste asiático, a situação seria ainda pior.

Sei que no meu Brasil, na minha São Paulo, existem muitas, mas muuuuuuuitas pessoas que precisam do mínimo e que minha ajuda é muito importante, mas isso não exclui as pessoas de outros lugares, países continentes.
Admito que pensei nisso quando já havia voltado da aventura na Indonésia e me reencontrei com a pobreza e a desigualdade social berrante de São Paulo.

Na Indonésia que conheci essa diferença também existe, mas por se tratarem de ilhas, a distância geográfica acaba ocultando a riqueza, majoritariamente concentrada na capital Jacarta.

Não acho que o voluntariado irá resolver o problema do mundo, principalmente porque é visto como um “sair de si” geograficamente, sem entender que esse “deixar de lado a própria vida” pode ser feito cotidianamente, sempre que nos relacionamos com alguém que esteja ao nosso lado.

Essas foram algumas lições (que antecipei) que tirei dessa aventura. Cheguei naquele país acreditando na importância de ajudar e “caí do cavalo” quando entendi que quem realmente precisava de ajuda, talvez não tanto material, era eu.

É a vez de Pequim – Revista Cidade Nova – agosto de 2008

É a vez de Pequim – PDF DA MATÉRIA – CLIQUE AQUI

Por Valter Hugo M.T. Silva

Olimpíadas Os Jogos Olímpicos deste mês são uma importante oportunidade de aproximação com o povo chinês que, de certa forma, foi preparada pela solidariedade internacional após as recentes catástrofes naturais

As dificuldades para acolher os Jogos Olímpicos diante dos momentos trágicos que a China viveu nos últimos meses não são os únicos obstáculos que colocam em discussão a primeira Olimpíada realizada em solo chinês.

As críticas ao regime político autoritário, à falta de liberdades individuais e às péssimas condições ecológico-ambientais são outros aspectos polêmicos que questionam a realização das olimpíadas. Potência emergente no mercado consumidor internacional, a China será o terceiro país asiático a sediar as Olimpíadas. Antes, o Japão (Tóquio), em 1964, e a Coréia do Sul (Seul), em 1988, conquistaram esse direito.

Os gastos com a organização do evento foram proporcionais à eficiência e à beleza das construções que, a dois meses dos jogos, já estavam praticamente concluídas. Mas os Jogos Olímpicos não se resumem a um evento esportivo de grande porte. É também uma grande oportunidade de a comunidade internacional conhecer mais o país-sede e a sua cultura.

A China, um dos poucos remanescentes do regime socialista (mas já com relevantes aberturas para o mercado internacional), tem-se tornado assunto diário dos principais jornais mundiais pelo seu grande crescimento econômico. No entanto, a riqueza e a variedade da cultura chinesa são quase desconhecidas pelo Ocidente. O que sabemos limita-se praticamente à produção industrial, a alguns monumentos e a um pouco de sua original culinária.

A Muralha da China é uma das edificações mais conhecidas e valorizadas do mundo. Os astronautas que puderam admirar a Terra do espaço perceberam a grandeza da construção chinesa que se tornou um dos principais cartões postais do país e uma das mais relevantes “portas de entrada” para que o Ocidente conhecesse e admirasse essa nação oriental.

Em 2006, buscando melhorar o sistema de transporte para a organização das Olimpíadas, foi descoberto um sítio arqueológico milenar no caminho por onde passará o metrô. Esse fato chamou, mais uma vez a atenção do governo chinês e da comunidade internacional para as riquezas históricas do país, e fez crescer o interesse por sua cultura milenar e por seu povo.
Preocupações internacionais

Mas outros fatos menos positivos também desviaram o olhar do mundo para a China. No ano passado, por exemplo, o desmoronamento de parte de um túnel, com a morte de quatro operários, revelou as péssimas condições de trabalho e de segurança para os milhares de operários que trabalham nas obras do governo e na construção civil.

A escolha de Pequim como sede das Olimpíadas foi questionada por muitos países justamente pela exploração do trabalhador na China, assim como pela política de repressão a qualquer manifestação contra o governo chinês.

A questão do Tibet também foi apontada como motivo para as Olimpíadas não serem na China. Os recentes protestos pacíficos de monges contra a ocupação da China foram violentamente reprimidos pelo exército.

Em 1950, o país invadiu a região do Tibet, de tradição budista, que considera o Dalai Lama como a verdadeira autoridade nacional. Desde então, as relações mantêm-se tensas, mas devido às pressões internacionais, as Olimpíadas poderão ser uma importante ocasião para o início de um diálogo entre tibetanos e chineses.

Rumores de que o trabalho da imprensa seria controlado geraram protestos, mas o Comitê Organizador de Pequim garantiu que não haverá repressão. E a abertura dada à mídia local e internacional para a cobertura dos desastres naturais ocorridos no país foram uma demonstração de que o governo está decidido a não impedir o trabalho da imprensa.

As catástrofes naturais serviram também como um grande impulso para que o governo chinês mudasse a sua política de controle da natalidade. O governo flexibilizou a lei que obrigava os casais chineses a terem apenas um filho para que os pais que perderam seus filhos nas últimas tragédias naturais pudessem reconstruir suas famílias.

Mudanças em ato

O governo chinês está muito empenhado em mostrar uma boa imagem de seu país para todo o mundo. Por isso, as Olimpíadas estão forçando a China a fazer concessões de direitos humanos impensáveis até pouco tempo.

A proibição do uso e comercialização de artigos religiosos, as restrições ao uso de bandeiras e faixas com mensagens religiosas deram lugar a um espaço ecumênico para celebrações na Vila Olímpica. Medidas relevantes em prol da diminuição de poluentes nas cidades chinesas têm sido adotadas pelo governo.

Considerado um grande poluidor mundial pelo Programa Ambiental das Nações Unidas, com índices de poluição que ultrapassam os limites estipulados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a China está sendo obrigada a repensar o seu modelo de crescimento econômico.

Entre as iniciativas do governo para melhorar a qualidade do ar, está um sistema de rodízio de quatro dias para tirar 1,3 milhão de veículos das ruas (em fase de testes). Fábricas instaladas nas imediações das cidades foram desativadas e produtos químicos poderão ser utilizados para provocar chuva, colaborando na dispersão dos poluentes. A expectativa governamental é reduzir em 40% as emissões de gás carbônico e outros componentes tóxicos para a atmosfera.

China e Igreja Católica

Devido às Olimpíadas, a China está manifestando uma abertura maior também para o diálogo com o Vaticano, com quem não possui relações diplomáticas desde 1951. Durante um concerto da Orquestra Filarmônica chinesa em homenagem ao papa, no Vaticano, Bento XVI ratificou a importância de que as Olimpíadas sejam uma manifestação que ultrapasse o esporte. Dirigindo-se “a todos os habitantes da China”, o papa disse que os chineses “preparam-se para viver um momento de grande valor para toda a humanidade”, referindo-se à importância dos Jogos Olímpicos para a integração do mundo.

Segundo informou o “South China Morning Post”, jornal chinês, as relações entre Vaticano e China estão cada vez mais favoráveis por conta dos Jogos Olímpicos. As autoridades chinesas convidaram o bispo auxiliar de Hong Kong, John Tong Honn, para participar da cerimônia de abertura dos Jogos de Pequim. “Faz pouco tempo, o papa enviou para Pequim sua bênção para o êxito das Olimpíadas”, comentou o bispo. “Darei continuação às saudações, participando como testemunha deste alegre evento nacional”, complementou.

Alguém que procuro

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Passeio em meio a multidão procurando alguém muito importante que perdi há tempos

Disseram-me que o tempo fez com que ela se transformasse
Mas queria achar que era mentira, custe o que custasse.

Que havia feito novas escolhas, percorrido muitos caminhos
Mas que raras vezes tinha ficado sozinho

Outros contaram que a pessoa havia conhecido culturas
Mas que continua com medo de altura.

Queria encontrar, pois sempre esteve do meu lado,
As vezes me ajuda a fazer o certo, outras errado.

E em meio aquela massa de gente desfigurada, infeliz
Procurei seguir os caminhos que o Dono do Jogo quis

Mas continuava perdido, pelo excesso e não pela clareza da trilha
Sentia falta de uma guia ou espécie de cartilha.

Passei, horas, dias, meses, mas não deu.
Acabei descobrindo que quem eu procurava não era mais EU.

Il segreto della principessa

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C’era una volta una bellissima principessa. Non aveva dei belli tacchi come la Cenerentola, ma la pelle sembrava davvero la Bianca Neve.

Nel suo paese il freddo dell’inverno era paradosso alla sua presenza, che trasmetteva forte caldo ai cuori di chiunque la trovava.

La principessa non era conosciuta soltanto perché era una giovani bella, ma perché aveva un gran cuore e il desiderio di che tutti i regni della terra potessero essere uniti in un solo. Non… non era una scusa per concentrare potere, ma la voglia di stare tutti insieme.

Gli anni passarono e man mano cresceva, si era accorta che la vanità e la sete di potere non permetevono che il suo sogno si realizzasse e così è diventata giù. Perché non cresceva la sete d’amore, il senso di fraternità, la voglia di un Mondo unito?

Questa risposta nessuna ha mai dato, ma, sempre che si era accorta di che era una impresa difficile e aveva la voglia de mollare, si ricordava di tanti rapporti edificati in Dio e che mettevano per terra le differenze, le difficoltà di scambiare anime.

Ciò diventava sempre luce nei momenti di profondo buio esistenziali, era il suo grande segreto e l’aiutava a capire che l’amore era possibile, ma che prima doveva credere profondamente in Lui e nella Sua presenza fra i fratelli.

Omaggio alla migliore amica Flavia Ganarin che ha compiuto anni ieri

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