Month: February 2009

Prima branca

NADICA

Branca sempre foi nossa irmã, mesmo não parecendo
Os olhos claros e o jeito peste
Não nega a raça, faça você mesmo o teste

Branca ta mais velha, isso até o Orkut avisa,
O que é mais interessante é que já é quase meia vida (RS)
E esses versos são para festejar
Alguém que está comigo, não importa o lugar

Nádia é a alegria dos domingos monótonos de Faustão
E quando ela ta em casa, fica até chato ligar a televisão
Por que a gente ri e nem precisa de palhaço,
E faz bagunça com ela, e se diverte fortalecendo os laços

Loira sim, mas claro, nada burra
E seu eu insisto nesse argumento, posso acabar levando uma surra.
Mas queria agradecer por essa vida e por ser prima-irmã
Atrasado um dia, te dou os parabéns, melhor que dar só amanhã.

Poesia em homenagem a prima Nádia Muniz, que ontem ficou BEM mais velha

E aí? É só isso?

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Existem sim coisas imprevisíveis, mas quase tudo na vida é fruto de uma “previsibilidade” quase monótona e meus dias não fogem muito dessa lógica, nem que eu perca horas procurando maneiras de fazer tudo “diferente”.

Mas, claro, nem sempre tenho sensibilidade suficiente para entender que esse “novo”, que tanto insisto em esperar, talvez não virá da maneira que me agrada. Que as novidades da minha vida são mais internas que externas.

Não é preciso ser filósofo, teólogo, psicólogo e todos os “ólogos” que a ciência humana produziu para se dar conta disso. Mais cedo ou mais tarde todo mundo vai chegar a essa conclusão. O que vai ser “novo” é a maneira que cada um irá procurar responder a pergunta:

E aí? É só isso?

Tem gente que sonha em casar, outros serem ricos e famosos, outros ainda bons profissionais e tudo que direciona esses objetivos ganha o ditado: “plantar pra depois colher”. Porém, parece que no final é sempre aquela tal pergunta:

E aí? É só isso?

Ah!!! E se você quiser resposta eu arrisco dar….
SIM! É só isso… mas o que você estava esperando?

Boa pergunta… o que a gente espera?
O que a gente quer da nossa vida?

E, por favor, não me venha com resposta pronta tipo: “Eu quero ser feliz!”, porque senão eu vou perguntar: Mas o que é ser feliz pra você?

O tempo vai passando e vou quase chegando aos meus ¼ de século, mas toda vez que penso no que estou fazendo aqui, me dou conta de que a vida é justamente saber lidar com o óbvio, com os paradoxos, ou ir pro analista por conta de uma “braba” depressão.

Pois é… é desse caminho “óbvio” que a gente procura respostas cotidianas do tipo “putz, foi bom… valeu a pena… poderia morrer hoje, que me sentiria realizado”…

Quantas vezes a gente responde a tal pergunta “Você é feliz”, tentando pensar ao menos 10 segundos?

Pois é… de novo… o óbvio… morrer, amar a amada, penar para amar o pessoal de casa… tem coisa mais obvia pra mim que isso?

Mas… se paro de tentar dinamizar o que óbvio, de lutar para dar sentido a cada coisa e ser feliz, esqueço do que é felicidade. Não a que vemos nos filmes românticos, aquela que nos deixam em paz, plenos.

Duvido que você não concorda comigo!

Remédio? Só se for genérico

Uma das indústrias mais perigosas e exploradoras do mundo é a medicinefarmacêutica. Sabe-se que muitas deles usam de meios ilícitos para testar seus produtos, sobretudo no continente africano.

Porém, no Brasil, podemos gozar de algumas conquistas importantes com a adesão da política dos genéricos, que barateou muitos medicamentos.

Para ajudar aqueles que desejam encontrar qualquer remédio, aqui vai um site com nome de vários deles, seus similares e genéricos.

http://www.consultaremedios.com.br/

Basta digitar o nome do remédio desejado e você terá informações de todas as marcas com os respectivos preços em todo o Território Nacional.

Assalto em São Paulo é atração turística (baseado em fatos reais)

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Distando-se aproximadamente 2.200 kms de São Paulo, Aracaju é a 212º município mais violento do país, de acordo com o Mapa da Violência, organizado pelo Governo Federal, em 2008, que mede a taxa média de homicídio em relação ao número de habitantes.

Já, São Paulo, é só a 492ª cidade, mas ao lado do Rio de Janeiro e de Recife, tem a fama de ser antro de violência e ponto de convergência da criminalidade.

Mesmo com todo esse conhecimento, Valter não imaginava que naquele domingo, às 22:30 da noite, no ponto de ônibus, presenciaria a ousadia de um marginal em plena Avenida Paulista, a 300m de um posto policial.

Feliz em estar na capital paulista, Valter havia acabado de participar das comemorações de aniversário de seu xará, em um dos bares mais freqüentados pelos amigos dele.

A Nikon L18, que havia acabado de conquistar alforria (ser paga), estava ali para fotografá-lo, fazendo das luz dos carros da avenida, um rastro de efeito bastante interessante.

Mas, logo após algumas fotos, olhando a câmera e se deliciando com as imagens bem capturadas, aproximou-se um ciclista em alta velocidade e quando ninguém esperava, puxou a câmera de seu xará e seguiu em alta velocidade no meio da avenida.

Alguns segundos esperando a reação do paulistano, o susto e o povo do ponto de ônibus gritando serviu de incentivo para correrem em direção ao ladrão, porém em poucos segundo ele já havia desaparecido entre as ruas das proximidades.

Recuperado do ocorrido, Valter não conseguia ainda entender o que havia se passado naquele momento, mas a revolta se instalou instantaneamente dentro dele.

Porém, já não havia mais nada a fazer. Só se conformar mesmo.
Afinal de contas, em São Paulo, quando você menos espera, pode passar um ladrão e roubar coisas importantes das pessoas. Menos mal que não foram as nossas vidas.

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