Tem gente que tá começando a vida universitária hoje e outros, como eu, se preparando para concluí-la em 2009.
É engraçado que isso muda radicalmente as perspectivas dos felizardos “ex vestibulandos”, de um inseguro e “quase ex universitário”.
Enquanto as portas acabaram de abrir para quem entrou, o estrondo “do outro lado” vai fechando a minha e dando escassas perspectivas para alguém finalmente irá conquistar a alforria da universidade.
Diziam-me os meus (i) responsáveis veteranos que: “fácil é entrar na faculdade, difícil é sair” (isso porque eles não fizeram PUC…hehehe), mas alguma coisa me diz que agora é que a brincadeira vai ficando mais séria.
Fiz o meu caminho de universitário “em busca do tempo perdido”. Por conta de experiências no “estrangeiro”, acabei entrando na universidade com 21 anos, o que já me colocou em desvantagem com meus colegas que irão se formar quase com essa idade.
Estudei bastante, aproveitei os professores, tentei assimilar o máximo de conhecimento possível e curtir as (poucas, admito) crises de dúvida em relação à escolha do curso.
Bom… e aqui estou… no último ano da faculdade. Com uma certa interrogação em pensar no que será de mim daqui para frente, mas com outra certa despreocupação, ciente de que tenho potencial para ser Feliz.
Mas, admito fica difícil não olhar para os calouros e sentir uma pontinha de inveja. Para eles as escolhas ainda serão feitas, os passos serão gradativos e o medo do futuro, vai chegar em doses homeopáticas.
E eu… aqui, tendo que pensar no que posso deixar de contributo para a universidade por meio do meu TCC. O que vou levar de incentivo para transformar o mundo que, de maneira quase sempre pessimista, fui aprendendo a conhecer.
Claro que junto com o medo, vem a apreensão que só o inesperado causa na gente. E a alegria de que as respostas estão lá e eu é quem decido se quero ou não encontrá-las.
O que me alegra porém é uma coisa, simples, ingênua, cafona, mas verdadeira… não to sozinho nessa. Ufa!