Estou cheio dos meus erros
Enquanto as cheias desabrigam meus conterrâneos
Estou cheio da minha hipocrisia
Enquanto as cheias matam meus conterrâneos.
Chego a pensar nos meus erros
E sinto a fadiga de alguém que se vê como um “insolucionável” bug de sistema
E me encho de mim, das minhas imperfeições
Esquecendo que devo deixar transbordar meu eu para acolher o eu do próximo.
Estou cheio da minha prepotência e da falta de humildade
Enquanto as cheias alagam as ruas da minhas cidade
Estou cheio de não conseguir mostrar o valor quem tem aquela que amo
Enquanto as cheias das chuvas estragam todos os meus planos.