Sabe que o amor é um emaranhado de descobertas imprevisíveis e, tantas vezes, irracionais?
Pois é, faz tempo que me pergunto se existe limite para a nossa capacidade de amar.
Se só podemos amar muito uma única pessoa, se é possível se apaixonar mais de uma vez, mas sobretudo transformar a paixão em amor concreto, verdadeiro e duradouro.
Sim, dentre tantas dificuldades que só um relacionamento a dois é capaz de permitir, não pelas diferenças naturais, mas pelo envolvimento emotivo, foi importante entender que sem a ajuda de Deus é fácil cair nos comuns obstáculos humanos.
A liberdade de amar me impulsiona a descobrir-me infinitamente misericordioso, me ajuda a olhar melhor minhas falhas e pedir ajuda com a humildade necessária.
Tudo tornou-se mais real com a presença da dor, das diferenças, incompreensões… Presentes dados somente àqueles que se lançam de corpo e alma rumo a esse insano amor.
E é dessa insanidade, desse amar puro, sem estímulos externos, mas fruto de um desejo interior, que se vive profundamente as experiências, pois na loucura não se pode mentir paro o outro, nem para si mesmo.
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