Dizem que o amor acaba, mas sou daquele tipo de pessoa cética, que procura explicações menos complexas para os problemas subjetivos emergentes dos sentimentos.
Na verdade o que se acaba mesmo são as forças… tanto pra recomeçar, como para deixar cicatrizar as feridas, as vezes pequenas, as vezes sérias, como os pontos de um acidente de bicicleta.
E aí, não é que se tem algo a fazer que não seja amar.
Mas está justamente nesse conceito de amor a grande confusão, pois tantas vezes é perdendo que recebe.
A lógica contraditória não permite conclusões racionais, pois o amor, AMOR, vai além dos abraços, dos sorrisos e mesmo das lágrimas.
É um se lançar dentro de um túnel escuro, sem saber o que encontrar durante o percurso ou “do outro lado”.
Contudo, as conclusões são sempre as mesmas, no coração é perene a sensação apaziguadora, as certezas se fortalecem e se redescobre o sorriso, acolhem-se as lágrimas, as dores, pois tudo é por um Bem maior.