Enquanto batidas constantes que contam os segundos passam preenchendo o som seco daquelas quatro linhas demarcadas, milhões de pessoas observam atentas, tentando prever o que poderá vir a seguir.
Mas, as passadas longas, o gingado e o pulo são ofuscados pelo corpo atlético e o sorriso enigmático. Michael Jordan não é só o maior jogador de basquete de todos os tempos. É um ídolo sem parâmetros, um ícone da mudança de paradigmas sociais que, alinhado ao apelo publicitário, fez com a NBA se tornasse um grande espetáculo, fonte de dinheiro para aqueles que quiseram investir no basquete.
Pelé talvez fosse um dos grandes candidatos a ídolo na nação que se desenvolvia em velocidade frenética, se o futebol não fosse considerado um esporte lento pela sociedade americana. Mohamed Ali seria então o substituto, mas ter se recusado a lutar na guerra não o fazia um bom exemplo. Assim, o grande ídolo do Chicago Bulls e uma geração inteira de fanáticos do basquete puderam mergulhar em um mundo criado para eles.
Depois do declínio do basquete em 1970, quando era considerado um esporte para negros e drogados pela a elite norte americana, quatro grandes nomes transformaram o esporte: Bill Rasmussen, Spike Lee, David Stern e Michael Jordan.
O primeiro, Rasmussem, fanático pelo basquete, foi quem acreditou que a visão preconceituosa da elite americana se submeteria à beleza do esporte. Aproveitando a novidade da transmissão via satélite, criou a ESPN, que depois se tornaria símbolo das transmissões esportivas na televisão.
Outro grande nome foi o fantástico David Stern. Advogado que acreditou na NBA e transformou o que era antes marginal, em um dos esportes mais visto nos EUA e no mundo. A busca de contratos publicitários, alinhadas as outras três grandes figuras, transformou o basquete americano que readquiriu confiabilidade e prestígio.
Spike Lee foi o criador do mundo dos sonhos. Levado por Jim Riswold para uma pequena agência de publicidade que prestava serviço para a Nike, Lee seria o homem que transformaria Michael Jordan no “bom moço” que a NBA precisava. Seus comerciais de 30s do tênis Nike Air formaram uma série contínua de histórias que ajudaram a construir a imagem do astro do basquete como um homem simpático, educado e charmoso, contrapondo-se aos “lutadores” das outras equipes.
Michael Jordan foi sem dúvidas o nome que transformou o mercado mundial do esporte, justamente por ser o astro que mais se aproximava da posição que lhe cabia.
Depois do duelo Lakers x Celtics (Magic Jonhson x Larry Bird) a “Revolução Cultural” do esporte (1979-1984) transformou Lee, Stern, Rasmussem e Jordan nos quatro homens no quarteto mais bem sucedido da NBA.
Na internet estão tantos as publicidades de Spike Lee, divulgadas pela ESPN de Bill Rasmussem, como os majestosos lances de Jordan na NBA de Stern.
Vitor
Gosto daquele filme Space Jam que o Jordam foi ator interpretando ele mesmo, contracenando com desenhos!
leandro destro
Bacana esta analogia, com os grandes nomes do basquete…acredito eu, que a idéia inicial destes homens eram apenas ter um lugar ao sol ao lados dos brancos/da igualdade, e se superaram e foram além do que esperavam…isso é bacana, uma idéia humanista, de procurar uma unidade entre os povos.
Abraços
Leandro Destro
felipe
jogo basquete ja alguns anos e o meu sonho é visitar a quadra da nba
Sérgio Luiz de Oliveira
Bom dia,
Gostaria de apresentar um produto patenteado no Brasil e nos Estados Unidos,inédito no Planeta,estou falando do BASQUETE DE MESA,através do site abaixo tem uma matéria que já foi ao ar pela TV RIO SUL(afiliada a rede globo)
http://riosulnet.globo.com/web/conteudo/5_268254.asp?
http://www.youtube.com/watch?v=RPkPPN1FRDs
http://basquetedemesa.vilabol.uol.com.br
É só clicar e ver como é divertido jogar.É mais fácil fazer uma cesta do que fazer um gol no jogo de botão.Estou a procura de um Empresário para a produção,pois trata-se de um mercado aqui e no exterior.
Desde já agradeço a atenção e espero uma resposta.
Sérgio Luiz de Oliveira
Divulgador