Month: November 2008 Page 1 of 2

Michael Jordan – O ídolo que a NBA precisava

michael-jordan-smallEnquanto batidas constantes que contam os segundos passam preenchendo o som seco daquelas quatro linhas demarcadas, milhões de pessoas observam atentas, tentando prever o que poderá vir a seguir.

Mas, as passadas longas, o gingado e o pulo são ofuscados pelo corpo atlético e o sorriso enigmático. Michael Jordan não é só o maior jogador de basquete de todos os tempos. É um ídolo sem parâmetros, um ícone da mudança de paradigmas sociais que, alinhado ao apelo publicitário, fez com a NBA se tornasse um grande espetáculo, fonte de dinheiro para aqueles que quiseram investir no basquete.

Pelé talvez fosse um dos grandes candidatos a ídolo na nação que se desenvolvia em velocidade frenética, se o futebol não fosse considerado um esporte lento pela sociedade americana. Mohamed Ali seria então o substituto, mas ter se recusado a lutar na guerra não o fazia um bom exemplo. Assim, o grande ídolo do Chicago Bulls e uma geração inteira de fanáticos do basquete puderam mergulhar em um mundo criado para eles.

Depois do declínio do basquete em 1970, quando era considerado um esporte para negros e drogados pela a elite norte americana, quatro grandes nomes transformaram o esporte: Bill Rasmussen, Spike Lee, David Stern e Michael Jordan.

O primeiro, Rasmussem, fanático pelo basquete, foi quem acreditou que a visão preconceituosa da elite americana se submeteria à beleza do esporte. Aproveitando a novidade da transmissão via satélite, criou a ESPN, que depois se tornaria símbolo das transmissões esportivas na televisão.

Outro grande nome foi o fantástico David Stern. Advogado que acreditou na NBA e transformou o que era antes marginal, em um dos esportes mais visto nos EUA e no mundo. A busca de contratos publicitários, alinhadas as outras três grandes figuras, transformou o basquete americano que readquiriu confiabilidade e prestígio.

Spike Lee foi o criador do mundo dos sonhos. Levado por Jim Riswold para uma pequena agência de publicidade que prestava serviço para a Nike, Lee seria o homem que transformaria Michael Jordan no “bom moço” que a NBA precisava. Seus comerciais de 30s do tênis Nike Air formaram uma série contínua de histórias que ajudaram a construir a imagem do astro do basquete como um homem simpático, educado e charmoso, contrapondo-se aos “lutadores” das outras equipes.

Michael Jordan foi sem dúvidas o nome que transformou o mercado mundial do esporte, justamente por ser o astro que mais se aproximava da posição que lhe cabia.

Depois do duelo Lakers x Celtics (Magic Jonhson x Larry Bird) a “Revolução Cultural” do esporte (1979-1984) transformou Lee, Stern, Rasmussem e Jordan nos quatro homens no quarteto mais bem sucedido da NBA.

Na internet estão tantos as publicidades de Spike Lee, divulgadas pela ESPN de Bill Rasmussem, como os majestosos lances de Jordan na NBA de Stern.

A princesa e o jardim

jardim

A princesa não era mais aquela menininha que todos adoravam. Os anos não só a fizeram crescer em consciência e inteligência, mas lhe deram belas formas.

Tudo o que descobriu diante do espelho fez com que ela se percebesse linda, desejada, especial.
Depois, ao olhar para janela, se deu conta de que o mundo ia muito além do seu reino e assim, também os seus admiradores poderiam ser de qualquer parte do universo.

Porém, a linda princesa se apaixonou por um sapo. Claro que não era um anfíbio qualquer, era um animal do tipo matuto, esperto ao ponto de se passar de príncipe e conquistar o coração da princesa.

Juntos descobriram também a alegria de amar-se na diferença e descobrir que, “em última análise, os únicos relacionamentos duradouros serão entre os casais que se vêem como pessoas comuns, sem ilusões ou sem esperar coisas impossíveis um do outro”.

Mas, chegou uma hora em que a princesa precisava decidir seu futuro. A bela moça tinha que escolher entre continuar vivendo na tranqüilidade do seu reino ou seguir a cavalo para o desconhecido, rumando em direção a novas aventuras.

Isso, claro, dava medo, pois tudo o que havia aprendido até então era sob tutela dos seus pais, da sua família, do seu povo. Agora teria que abrir mão de todo esse conforto, por amor a si, ao Sapo e à humanidade.

Ontem ela completou mais uma primavera florida. E já são flores suficientes para um grande jardim (na verdade não tão grande). Porém, ela continua bela, encantadora, especial!

(Poema de parabéns para a amiga Bruna Gallo, que cresceu comigo, nesse imenso Jardim terreno)

Encontro entre gente que corre

apressados

Todos os dias milhares de pessoas se espremem entre vagões apertados que “enlatam” a massa de trabalhadores que se dirigem para o centro de São Paulo. Inacreditavelmente passam trens e trens, gente correndo, falando, às vezes brigando, mas sempre acontecem encontros, de certa forma inusitados, imprevisíveis.

Em uma dessas maravilhosas experiências de fazer parte desse aglomerado pluricelular, após esperar passarem 3 ou 4 trens lotados, no Paraíso, consigo me espremer e finalmente entro no vagão do metrô.
Fico na porta, nos poucos centímetros cúbicos que me cabem e de repente escuto um “com licença” conhecido.

Em poucos segundos ela surge se arrastando entre corpos e caretas, com desculpas cheias de constrangimento por ter esquecido que era ali que deveria descer.

Ao me ver, esboçou um sorriso engraçado do tipo “olha aonde vamos nos encontrar” e eu retribuí, com a alegria de poder encontrar alguém conhecido

Virei o rosto para que seus lábios tocassem minha bochecha espremida e quando percebi, ela já estava do lado de fora do vagão, seguindo para o seu rumo, que eu nem imaginava qual seria. O alerta precedeu o fechamento das portas e o trem partiu.

Em mim ficou um sentimento alegre de ter revisto uma querida amiga, nesses encontros e desencontros que iluminam muitas banalidades que circundam a nossa vida.

Ma chi salverà il Focolare

semana mundo unido.LOGOOFICIALIn uno dei congressi avvenuti a Roma, con la presenza di Chiara Lubich, la chiederono cosa sarebbe del Movimento dopo la sua morte.

Sono passati pochi anni dopo la risposta “Vi lascerò una gran quantità di materiali, ma non toccare il bambino” ed ora ci troviamo proprio in questo status di “orfani di madre” (scusatemi l’espressione).

Dopo il periodo di grazie post partenza di Chiara, in cui abbiamo potuto contemplare un ritorno in massa di tanti “spariti” dei momenti di diaspora Gen, comune nelle più diverse regioni, mi sembra che adesso comincia il momento di ripensare il nostro ruolo come giovani, nella costruzione e soprattuto nella manutenzione della vita – Gen – Focolari che abbiamo ricevuto dalla nostra fondatrice.

Chiacchierando con un’interna, sposata, ex Gen e sentendo molto di cui aveva vissuto le generazioni Gen precedenti (non troppo come i nostri volontari e popi…rsrsrs) mi sono accorto che qualcosa davvero non va bene.

In tanti regioni, e dico con lo sguardo specifico sulla mia São Paulo, viviamo, ora, un momento magico di attività al largo con i giovani, nostri amici (tante volte che non sono religiosi ma tutti sedenti di progetti sociali) e con la Chiesa locale. Però, questa spinta che va al di là, bisogna ritornare con la stessa forza, come un bumerang.

Qual’è la nostra preoccupazioni con i Focolari?

In quella chiacchierata con la ex Gen ne ho sentito dire che i Gen non visitano più i Focolari. Vanno li soltanto nei giorni di incontri, ma è sempre un passaggio in fretta. (Almeno con me è così)

Però, e tutti quelli che hanno fatto la Scuola Gen lo sanno, il Focolare è il cuore di GiM. Senza il focolare non c’è Opera di Maria e, in conseguenza, i Gen.

Si, la nostra vita è di continua e impegnativa donazione, abbiamo tanto da fare, specialmente all’interno dell’Opera, ma abbiamo bisogno d’avere nel cuore la necessità di costruire un rapporto stretto con i focolarini, per il bene ed il futuro del Movimento.

Abbiamo bisogno di assumere la nostra parte della responsabilità di costruire il GiM che sostenerà l’Opera post periodo carismatico.

Non cambia nulla restare ad aspettare l’iniziativa dei Popi, neppure l’ormai famoso “sentirsi bene per amare”. Il figlio è anche nostro!

Allora, sarà possibili continuare certi di che GiM sta a salvo, in quello stesso Focolare, “Lare di Fuoco”, da dove siamo stati generati.

Mas quem irá salvar o Focolares

storia08 7

Em um dos congressos realizados em Roma, com a presença de Chiara Lubich, perguntaram a ela o que seria do Movimento depois que ela morresse.

Passaram-se poucos anos depois da resposta: “Deixarei uma grande quantidade de material, mas não toquem na criança” e agora nos encontramos justamente nessa situação de “órfãos de mãe” (desculpem o termo!).

Após o período de graças pós falecimento, em que pudemos contemplar um retorno massivo de tantos “desaparecidos” dos momentos de diáspora Gen, comuns nas mais diversas regiões, parece que agora começa-se um momento de repensar o papel jovem dentro da construção e principalmente da manutenção da VIDA – GEN – FOCOLARES que herdamos da nossa Fundadora.

Conversando com uma interna, casada, ex-Gen, e ouvindo muito do que era vivido nas gerações GEN precedentes (não tão precedentes como os nossos atuais focolarinos e voluntários…hehehe) percebi que alguma coisa não está indo bem.

Nas muitas regiões, e falo quase que especificamente da minha São Paulo, vivemos um momento mágico de atividades ao largo, tanto com os jovens amigos, nem sempre religiosos, mas sedentos de projetos sociais, quanto em unidade com a Igreja local. Porém, esse impulso “expirativo” (relativo à expiração) precisa de um retorno “inspirativo” na respiração da vida Gen.

Qual é a nossa preocupação com os Focolares?

Nessa conversa com essa “ex Gen” ouvi dizer que os Gen não visitam mais os Focolares. Limitam-se a estar lá nos dias de encontro, mas é algo momentâneo e rápido. (Ao menos comigo é realmente assim)

Porém, e quem já fez Escola Gen sabe, o Focolare é o coração de Jesus em Meio. Sem o Focolare não existe Obra de Maria, e consequentemente os Gen.

Sim, a nossa vida de doação é árdua, temos diversos empenhos, sobretudo dentro da Obra, mas precisamos ter no coração a necessidade de ter esse relacionamento estreito com os Focolarinos, pelo bem e o futuro do Movimento.

Precisamos assumir a nossa parcela de responsabilidade para a construção desse Jesus em Meio que sustentará a Obra pós período carismático.

Não adianta ficarmos esperando a iniciativa dos Popos, nem o famoso “sentir-se bem para amar”. O filho também é nosso!

Desta forma, podemos continuar seguros de que Jesus em Meio estará protegido, naquele mesmo Focolare, “Lar do Fogo”, que nos gerou.

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