Teve gente que me chamou de pessimista, inexperiente, ingênuo.
Outros disseram concordar com a transmissão Global que produz sentimentos, que se transformam em pontos na audiência.
Mas no final, fica a vergonha.
E senão bastassem os fracassos no judô, boxe, basquete e na ginástica, temos que engolir uma goleada incrível da seleção masculina de futebol, contra os nossos arqui-rivais argentinos.
O que dizer diante disso tudo?
O importante é competir?
Deixo minhas conclusões para os amantes do esporte. Pessoas que praticam ou já praticaram alguma modalidade, que já competiram e sabem que a vitória não é um valor, mas uma compensação pelo trabalho realizado.
Pior que a participação brasileira nas olimpíadas só a transmissão da “grande mídia”.
O Stadão e a Rede Bobo não cansam de confundir os leitores misturando matérias esportivas, com outras de cunho político. Por mais que o esporte tenha sim sua abrangência em outras ciências, instrumentalizá-lo para denegrir o esforço chinês de produzir um grande evento, é uma lástima.
Já recebi umas dez correntes com “motivos para não assistir as olimpíadas” e acho que isso só serve para aliviar corações invejosos e pré – conceituosos.
Infelizmente a participação vergonhosa nos jogos olímpicos é a nossa realidade. Conseguimos (ainda) um certo destaque nos esportes coletivos, mas é muito pouco até em relação ao Cazaquistão.
E não venham usar como exemplo o campeão olímpico Cielo. Ele só nasceu no Brasil, pois mora nos Estados Unidos. Preparou-se todo tempo lá, poderia ter competido na equipe de 4X100m do super medalhista Michael Phelps, mais um Michael entre os americanos que faz historia.
Não sei o que dizer, mas o orgulho que tenho de ser brasileiro, nesta olimpíada, tem sido menor que a grande sensação de fracasso.