Month: July 2008

Jardineiro completo

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Há um ano colhia girassóis e hoje colho rosas.
A diferença do perfume é grande e da beleza é evidente.
Tem gente que prefere o girassol pelo foco decidido no Astro Maior.
Mas eu aprendi a gostar de rosas e me dei conta de que não tem nada melhor.

Há um ano apostava corrida com o grande urso na estrada
Hoje ele foi embora e deixou sua família sozinha
A alegria de poder encontrá-lo era sempre festejada
Mas a culpa foi dele, não nossa, nem minha.

Há um ano dançava e cantava Melodia,
Sonhava alguém que nem sei mais se era realmente o que queria
Hoje faço o que Querem o que a brisa cotidiana manda.
Hoje aprendi a dançar as músicas mais lindas que tocam a Celestial Banda.

E nesse fundir mundos, viver novos perigos
Sinto um saudável e certo conforto por ainda ter amigos.
Por mais que o novo parece duvidoso, incerto.
Hoje, mais que ontem, sinto-me um Jardineiro completo.

Autocontrole

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Ainda sou ingênuo ao ponto de acreditar que posso escolher na TV o que assistir
Até acredito que tenho a liberdade onde estou e quiser ir
Mas esqueço que sou constantemente controlado
Tem gente olhando tudo o que eu faço, com muito cuidado.

Assim, as minhas escolhas estão paramentadas, têm aspecto inusitado.
Tenho um poder de discernimento extramente limitado
E não me sobra o que fazer, pois sou controlado.
Tem gente olhando tudo o que eu faço, com muito cuidado.

Aí posso escolher entre aceitar ou me conformar com o Sistema.
Pois permanecer inerte, omisso, é talvez o maior problema.
Onde o controle não importa, mas aceitar-se ser controlado.
Tem gente olhando tudo o que eu faço, com muito cuidado.

Mesmo que a liberdade total seja uma grande utopia,
Mesmo sabendo que não vou poder fazer tudo o que eu quero um dia.
Prefiro levantar e agir, preenchendo meu desenho com todas as cores.
Prefiro viver a vida podendo escolher e mantendo meu autocontrole.

Homenagem aos noivos Aline e Renato | Valter Hugo Muniz

Aline e Renato

Aline e Renato

Pensando a respeito do amor e como ele é diretamente proporcional ao empenho de doá-lo às pessoas, concluímos que a vida deve ser feita, muito mais de grandes convicções, do que de pequenas incertezas.

Nenhum amor humano, por mais forte que seja, sobrevive, sem um Ideal, que os seres humanos traduziram com a palavra Deus.

É esse Ser quem assume para si a vulnerabilidade dos sentimentos humanos, divinificando-os, porque que Nele tudo crê, tudo espera e quando, por acaso, se erra, recomeça.

Não segue as aspirações do “amor de filme”, mas é mergulhado em uma realidade que não teme a exposição completa, nem o perder e tudo isso dá um profundo sentido ao sofrer.

E assim, não importa os acertos, as vitórias, também às derrotas, mas o que vale é “jogar juntos”, o dividir as glórias, as perdas.

Escolher viver com alguém não é um tentar ser feliz, por dar-se conta da incapacidade pessoal de gerar esse sentimento sozinho, mas é assumir uma Escolha que implica um chamado, uma resposta.

Sim! Aceito!

Aceito sofrer contigo
Aceito ser também amigo
Aceito amar por primeiro
Aceito ser seu companheiro
Aceito até o que me repudia
Aceito construir o Céu aqui, dia após dia.

Na lógica divina casar não é a soma das partes, mas dos inteiros. Duas pessoas capazes de amar sem necessariamente precisar retorno, cuidando e sendo cuidado.

Nós familiares, mas acreditamos que também os amigos, (do Movimento dos Focolares, da TV Cultura, do Trabalho, que vieram de longe, Minas, Ribeirão Preto, São José, enfim, todos) torcemos para que essa nova família seja repleta desse amor divino, que vos sustentará.

Estaremos rezando, oferecendo e vibrando pela felicidade dos dois, juntos, para que tenham também a coragem de superar as dificuldades e desafios que uma família exige.

Mas, claro, estamos aqui para testemunhar tudo e não só pelo brinde que nos espera no final dessa celebração! Tudo isso, para que vocês nunca se esqueçam, que não estarão em nenhum momento sozinhos.

Grande e forte abraço!

Amamos vocês

Sua Família

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