Suicido-me toda vez que dou mais importância para o realizado,
do que para o longo e dolorido processo de aprendizado.
Suicido-me quando acredito mais nas minhas forças e capacidade,
do que na existência de um Deus que me ama de verdade.
Suicido-me quando dou mais valor ao sucesso profissional, ao meu próprio sustento
E esqueço de dar valor aos mais singelos e profundos relacionamentos.
Suicido-me toda vez que tenho medo de atravessar o Muro e dou um passo para trás
E não percebo que são os pequenos degraus superados, que vão me manter sempre em paz.
Suicido-me quando paro nos meus limites, nas minhas incapacidades, na minha incoerência,
E deixo de entender que é a vontade de recomeçar que devo priorizar na minha consciência
Suicido-me se me entrego, se tudo não entrego, e paro.
E deixo de acreditar que a santidade é um maravilhoso martírio do qual aqui me preparo.