Encontramos o Lula na Virada Cultural. Sempre sorridente, falando rápido e às vezes baixo, que tínhamos que nos esforçar pra ouvir o que ele dizia. Catador de latinhas de compreensão extramente refinada, capaz até de acertar os pré-conceitos intuitivos em relação a nós.
Alguns minutos dedicados a um transeunte que, acredito, é ouvido raramente. E nesse escutá-lo o alguém ganhou nome, rosto, ganhou história. Sofrida, sim, mas tão interessante como as nossas viagens aos Alpes, passeios na Disney, nos Shoppings centers. Atividades burguesas que não nos fazem mais feliz que ninguém.
Fui-me levando o Lula no coração, sem saber onde ele mora, nem quanto tempo mais vai viver.
Por isso é que entreguei tudo a Deus na minha singela oração.
Vitor
Esses encontros… Adoro ter encontros assim como o que você teve. E realmente são grandes. Tão interessantes quanto podem ser nossas viagens. Ótima comparação. Quando “me faço um” com alguém na rua, com alguém de rua, me sinto em par com Deus naquele instante. E também depois quando lembro do que aconteceu.