Peguei o pincel pra pintar o mais belo quadro que minha inspiração permitia.
Difícil foi escolher a cor em meio aquele universo de tons, mas optei pelo amarelo.
Comecei com o sol. O astro dos astros, tão aclamado por Copérnico.
Pinceladas fortes, me fizeram lembrar da personalidade do “sol da Puc”
Sempre sorridente, sensível, mas forte! Muito Forte
Mudei para o azul celeste, pois era o céu que queria fazer nascer em minha tela.
Pinceladas suaves, movimentos ordenados, me deram uma grande paz.
Sentimento tão apreciado pelo “céu da Puc”,
que procura na natureza, descanso pro corpo e pro espírito.
Em seguida busquei o mais bonito verde-mar.
Sabia que se quisesse ser mesmo feliz, tinha que ir nadar em algum lugar.
Claro que a diversão e a curtição me lembraram do “mar da Puc”.
Pois à beira-mar fui ver a Ivete e depois dançar com o Chiclete.
Com o desenho quase pronto, apreciei uma das minhas mais belas telas.
Até me dar conta que tudo era mesmo outro dos tais simulacros.
Pois como não desenho, canto, danço ou faço peça de teatro.
Queria com essa poesia bater palmas pra ela.
Poesia em homenagem a amiga Maíra, que tanto estimo, e hoje completa mais uma primavera.