E no final, sobra somente o amor,
Porque cai todo tipo de conclusão racional
As respostas e resoluções matemáticas
As necessidades lógicas,
Tudo cai por terra.
Cai porque entre as coisas mais suplantadas pelo racional,
E geridas pelo emocional,
Está o amor.
E é este amor, propositalmente irracional,
Que, vivido concretamente, irá resolver as equações integrais,
Conduzir ou mesmo acalmar corações aflitos de uma resolução instantânea.
Aí, até mesmo um pedido de desculpas sem saber no que errou,
Até mesmo um perdão sem lógica,
Será inócuo, paralelo à vontade de recomeçar.
E esse recomeçar cotidiano, no “já, mas não ainda”,
Que vai conduzir a história de cada um, a vida “a dois”.
Hoje, amanhã…
Sempre.