Acabou a alegria.
Aquelas risadas exageradas de tirar o fôlego.
Aí deitei-me novamente na cama,
E comecei a chorar tudo de novo.
E das lágrimas ensangüentadas,
Da vergonha de mais uma derrota humilhante,
Abaixo a cabeça desolado,
Procurando entender a dor daquele instante.
Momento que por não se tratar de felicidade
Parece tardar horas intermináveis
E quando percebo que é isso que me faz crescer
Os sofrimentos passam a ser mensuráveis
Como é grande também a vontade de continuar vivendo
Percorrendo o Caminho mesmo com minha inerte coragem
Mas continuo perseverante, esperançoso.
Que tudo são degraus aparentemente inalcançáveis.
Nessa árdua e desafiante Santa Viagem.
Poesia oferecida para mãe e avó do César Marcon e em homenagem a irmã do Alonso