1/3 dos meus mais caros já se foi.
Difícil são as despedidas,
mas a alegria maior é vê-los e senti-los tão próximos,
Presentes cada vez mais na minha vida
e quando não, nas orações.
Despedi-me esses dias de uma cara amiga,
Talvez a mais bonita e autêntica pessoa que convivi nos últimos dez anos.
Estar ali, gozando da sua felicidade, compartilhando mais um momento inesquecível,
Me fez novamente festejar o quanto é bom ser e ter amigos.
Há um mês, outro deles, partiu para uma “expedição” perigosa,
Uma aventura em que ele vai minado de relacionamentos concretos,
como também concreto é o seu desejo de amar e, acreditem se quiser, ser santo.
E santo aqui é talvez uma palavra cristã demais pra dizer FELIZ,
ou melhor, REALIZADO.
Nessas despedidas, mudanças e novos desafios que iniciam,
ou mesmo ciclos que se fecham.
Também em outros, novos, que iniciam,
Vejo o quanto é mesmo importante o tal “um dia de cada vez”.
Porque à medida que o tempo passa as bases, uma vez sólidas,
vão se tornando contornos.
E aquilo que mais nos deu até então segurança,
vai sendo sustentado por raros momentos de reencontros.
Contudo, surgem sempre novas oportunidades,
Pessoas, relacionamentos, para serem edificados e a assim,
esses meus dois terços restantes, vão duplicando, triplicando.
E as chances de festejar ainda mais vezes, a vida de cada um,
é muito mais querida,
que essa simples poesia-despedida.
Vitor
Acho que sempre será um terço ou mais a proporção dos amigos mais caros que se foram. E levam um pedaço do nosso coração, que, quando retorna ao nosso peito num reencontro, resplandece num imenso sorriso. Se não imenso em tamanho, imenso em muito mais do que podem os músculos, pois muito mais é o repouso.