Silêncio…
Não ouço nem sequer o barulho das buzinas fora de casa nessa longa esperaLo…
As gotas que caem e escorrem em direção ao ralo…
Olho para o alto e nos ângulos do meu quarto, vejo as teias de aranha,
resquícios do descaso culposo da faxineira.
Procuro me concentrar aspirando, inspirando e as vezes assoprando o ar que me sufoca.
Permaneço parado para esperá-Lo, vem a tia deficiente, o pobre, mas Ele não vem.
Um pensamento latente me incomoda…
Ele vem?
Espero-O ainda, um pouco sozinho
No silêncio….