Inúmeras vezes me detenho nos meus incontáveis limites,
Na minha visível incapacidade de ser aquele que todos gostariam que fosse.
Mas, também nesses momentos vejo setas que me indicam duas bifurcações.
Fechar-me aceitando-me ser esse projeto defeituoso de ser humano,
ou abrir-me aceitando-me ser um projeto em construção.
No que busco força, é difícil explicar, pois passa justamente pela minha religiosidade
e pela certeza que dentro de mim, de nós,
existe uma força capaz de transpassar minhas falhas,
de subjugar limites e me impulsionar a deixar o meu Deus trabalhar em mim.
Não são os estamentos e dogmas religiosos de milhares de anos
que vão transformar o mundo,
mas aquela religiosidade aplicada a contemporaneidade.
A música é a mesma, mas os passos mudaram, são mais modernos.
Assim, aonde estiver, posso dar a minha contribuição,
seja na arte, na política, nas comunicações,
para a construção de uma sociedade nova.
Acreditando nas minhas potencialidades, na força dada somente a mim,
para suportar, viver e conquistar aquilo que só eu posso fazer.