Dado Mágico | Primeira parte

Dado Mágico

Pedro vivia num bairro bem populoso da periferia paulistana. Tinhas dois irmãos menores e era filho de pais que brigavam muito. O garoto não entendia o porquê daquelas discussões constan­tes entre eles, havia de todas as formas procurado entender a difícil cabeça dos adultos, mas tinha concluído que, quanto maior a idade, menor a capacidade de perdoar os erros dos outros.

Caminhando pelas ruas do seu bairro, depois da tarde de futebol no campinho da escola, Pe­dro tropeçou num objeto que parecia ser um dado. Abaixou para pegá-lo e com ele em mãos desco­briu que não eram números, mas frases que preenchiam as faces do dado.

Não entendia o como aquele dado tinha parado ali, mas resolveu levá-lo consigo, para mos­trar a sua vizinha e melhor amiga Rosinha. Porém, antes disso, no dia seguinte, Pedro lembrou que tinha que le­var alguma coisa para escola, porque era o dia do “Mostra e conta”, onde cada criança apresentava um objeto pessoal diferente… um gato, um vídeo-game, um brinquedo… Depois de muito pensar, Pedro decidiu levar o dado.

No caminho da escola, encontrou uma senhora de óculos sentada no banco do ponto de ônibus. Ficou impressionado com o sorriso dela e tomou um belo susto quando ela o chamou. Meio acanhado se dirigiu a ela e deu um bom dia bem tímido.

A senhora perguntou se aquilo que Pedro havia no bolso era o Dado do Amor. Impressiona­do Pedro retrucou: Dado do que??

_ Do amor” disse novamente a senhora.

Ele disse que havia encontrado o objeto no chão da rua e que estava levando pra escola para mostrar aos seus colegas.

_Deixe me ver” – disse a senhora. E quando ela tocou no dado! O mundo desapareceu.

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1 Comment

  1. Cadê a parte II????

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