O meu caminhar descompromissado (e descompassado) em mais uma fresca manhã,
me fez perceber um céu mais azul, um sol, mesmo ainda cedo, de presença imediata.
Procurei respirar forte para absorver a fresquidão, da brisa do quente inverno brasileiro.
E em meio a essas sensações não entendia o porquê dessa sensibilidade aguçada.
Lembrei-me que há 21 anos atrás fora encontrada a mais bela das hematitas, na cidade dos arranha-céus.
O óxido de ferro e as ligeiras quantidades de titânio faziam com que muitas vezes os especialistas a chamasse de diamante negro.
Porém não eram as características minerais que a fazia extremamente notável.
Mas o fato misterioso de que, quando tocado, o tal diamante proporcionava uma felicidade inigualável.
Hoje, não sei porquê, lembrei daquele diamante.
Pude recordar as diversas vezes em que ele me acompanhou,
De perto ou de longe, mas sempre presente.
Os velhos sábios já diziam que irmão é o amigo que a gente não escolhe,
Também porque nem sempre as nossas escolhas são as melhores.
E é por essa minha irmã, o mais precioso dos diamantes.
É que vou viver esse dia inspirador, instante após instante.
Texto em homenagem ao 21º aniversário da minha irmã caçula Carol
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