Mentre camminavo sulle rumorose vie della mia città, mi fermo a guardare il barbone che cammina piano e con la testa bassa.
Penso in fare qualcosa, mi ricordo che ho una mela che da tantissimo ho messo nel mio zaino, ma proprio quando non lo guardavo, una macchina l’ha preso e buttato giù un paio di metri.
Non sapevo cosa fare, ero immerso in uno shock che sembravo una statua.
Lo guardavo incosciente, era lui quel che volevo amare, non lo so se aveva mai sentito l´amore vero… la certezza di che qualcuno lo voleva bene.
Sono andato in corsa fino alla chiesa per offrire l´unica cosa che potevo fare.. la mia incapacità di salvarlo.
Uscendo di là, asciugando le lacrime, alzo la testa e vedo un ragazzino seduto sul pavimento… È lui adesso che mi appare, è un´altra opportunità. Ne la do e ricevo come scambio un sorriso sdentato e lì.. in quel momento… ho capito che mentre posso respirare, ci saranno sempre tante opportunità di amare e, ancora meglio, di ricominciare.
Month: September 2007 Page 1 of 6
Ah… se eu pudesse calar minha voz
Toda vez que ouço os gritos estridentes
desse meu inoportuno coração
Aí talvez dissesse as coisas certas,
Desperdiçasse menos tempo
Sendo suave como leito de um grande rio
E não violento como a sua potente foz.
Mas o fato de externar esses sentimentos
Essas descobertas, idéias, pensamentos,
Obrigam-me a falar, a não esconder o que se passa dentro de mim.
Para que depois eu não me perca em constantes lamentos.
Que para mim, mais do que nunca, seriam o fim.
Porém, hoje, acordei sentindo um vazio estranho
Com o gosto amargo na boca de talvez ter demolido
Todo a imenso jardim que contigo foi construído
De ter sido mais eu, e não mensurar o estrago tamanho.
Por isso venho com simples palavras pedir-lhe que me perdoe,
Que não seja a desculpa que é pouco,
como o então sussurro rouco,
Mas que é grande quanto o medo, imenso como a minha cidade.
Tão grande quanto é grande o medo, de perder sua imprescindível amizade.
Pedro vivia num bairro bem populoso da periferia paulistana. Tinhas dois irmãos menores e era filho de pais que brigavam muito. O garoto não entendia o porquê daquelas discussões constantes entre eles, havia de todas as formas procurado entender a difícil cabeça dos adultos, mas tinha concluído que, quanto maior a idade, menor a capacidade de perdoar os erros dos outros.
Caminhando pelas ruas do seu bairro, depois da tarde de futebol no campinho da escola, Pedro tropeçou num objeto que parecia ser um dado. Abaixou para pegá-lo e com ele em mãos descobriu que não eram números, mas frases que preenchiam as faces do dado.
Não entendia o como aquele dado tinha parado ali, mas resolveu levá-lo consigo, para mostrar a sua vizinha e melhor amiga Rosinha. Porém, antes disso, no dia seguinte, Pedro lembrou que tinha que levar alguma coisa para escola, porque era o dia do “Mostra e conta”, onde cada criança apresentava um objeto pessoal diferente… um gato, um vídeo-game, um brinquedo… Depois de muito pensar, Pedro decidiu levar o dado.
No caminho da escola, encontrou uma senhora de óculos sentada no banco do ponto de ônibus. Ficou impressionado com o sorriso dela e tomou um belo susto quando ela o chamou. Meio acanhado se dirigiu a ela e deu um bom dia bem tímido.
A senhora perguntou se aquilo que Pedro havia no bolso era o Dado do Amor. Impressionado Pedro retrucou: Dado do que??
_ Do amor” disse novamente a senhora.
Ele disse que havia encontrado o objeto no chão da rua e que estava levando pra escola para mostrar aos seus colegas.
_Deixe me ver” – disse a senhora. E quando ela tocou no dado! O mundo desapareceu.
Depois de alguns anos atuando nos mais diversos países do mundo. Sendo conhecido por milhares de pessoas das mais diferentes culturas e religiões, idades e sexos, o ganso finalmente “foi dessa pra melhor”.
Muitos puderam conviver com ele, outros, por diversas ocasiões o encontraram sem nem mesmo esperar, mas certamente o ganso vai ficar na história como um gesto que participou da vida de muitas pessoas.
Agradeço todos aqueles que receberam um ganso e sorriram… aqueles que apresentaram o ganso para uma gama ainda maior de pessoas, pois só assim a Cultura do ganso pôde ganhar essa amplitude difícil de mensurar.
O Ganso parte deixando saudades e certo de que, apesar de tudo, o que vale mesmo é descobrir (e redescobrir) formas de construir relacionamentos verdadeiros com as pessoas.
Seguem abaixo os gansos que ficarão pra história:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=gbQQY25xyEI]
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=8Uf-MzvoKVw]
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=mplogBMARGc]
Abraço meu travesseiro, já querendo fazer dele o primeiro.
Em pensamento abraço o mundo, os vivos, os espíritos e também os moribundos.
Levanto e abraço minha mãe o mais forte que eu possa
pois é ela o ser que pra mim mais importa.
Abraço o porteiro e digo-lhe bom dia,
Abraço com muito amor a minha namorada Tina.
Abraço a Bruna e o Rafa, o César e o Marcio.
É tanto abraço na Análise que às vezes nem sei o que faço.
Chego em casa e abraço minha irmã mais velha,
Até meu pai eu abraço, quando me vêm na telha.
Abraço minhas colegas da PUC todos os dias.
Pra que saibam o quanto elas estão vinculadas a minha sublime alegria.
Abraço as palavras, as pessoas, meus desejos.
Abraço-a toda vez que a vejo.
E ao dormir abraço a vida e agradeço
Porque no jogo do abraço.
Por cada Dom recebido.
Posso declamar meu apreço.