Month: August 2007

Fretta (da leggere veloce)

Fretta

Ho fretta per essere felice

corro come matto

dietro ad una felicità misteriosa

che di solito mi sbatto la testa.

Voglio entrare nell´università

laurearmi

essere maggiorenne

fidanzarmi,

sposarmi

uscire di casa,

trovare una pratica,

essere me stesso e non plagio

essere, anche nel lavoro, realizatto.

essere madre,

padre,

fretta per essere felice.

E questa pazza corsa

mi presenta ostacoli impercettibili

perché il tempo,

villano dell´umanità

ci obbliga a seguirlo

a sentieri difficili.

Di tanto cadere in questa fretta

ho deciso di smettere di correre e camminare

facendo piani

organizzandomi

ma facendo pian piano

aspettando.

Così la mia

la NOSTRA fretta per essere felici

mi ha fatto vedere che la corsa della vita

è davvero cercare la felicità

però vivendo ogni momento presente, con grande radicalità

Reformulando paradigmas

paradigmas

Estou reformulando conceitos básicos em que estão consolidados meus paradigmas.

Desde muito pequeno foram me dadas concepções de amor, amizade, família, casamento, pais, Deus e a estabilidade de tudo isso só começou a ser afetada no advento da minha juventude, ou para meus pais: na “aborrecência”.

Só ali percebi que a nossa humanidade ultrapassa nomenclaturas, muitas vezes inertes se não são relacionadas às pessoas, seres humanos que, independente da idade, estão percorrendo um caminho tão árduo como o nosso, vivendo crises, superando traumas, procurando ser finalmente FELIZ.

Questionar-me sobre isso me faz quase sempre perder as minhas famosas RESPOSTAS PRONTAS, derrubar estamentos baseados em uma tradição que às vezes gira em si mesma. Viver o outro, com o outro, não é matemático, mesmo parecendo muitas vezes lógico.

Dentro desse universo de dúvidas e questionamentos consigo tirar poucas conclusões que não sejam orientações simples de qual caminho devo seguir.

Entendi o quanto é importante respeitar os nossos limites.. humanos, físicos, psíquicos. Os nossos passos devem ser meticulosamente medidos em momentos difíceis, para não nos violentarmos.

Depois o viver juntos… Isso é a premissa das premissas. Não dá para estar com alguém que se esconde, que não se doa por completo. Conquistar esse mútuo “acolher e CO-VIVER” precisa ser o foco (sem pressa) na construção de relacionamentos. Não dá para viver se enganando.

Reformular paradigmas tem me ajudado a perceber a dinâmica da vida, a importância de não dar por descontado nada, de amar hoje, acompanhando as mudanças e exigências atualizadas de quem está ao meu lado.

“Eu não disse que seria fácil, mas que valeria a pena” (Chiara Lubich)

Auto-retrato

Auto-retrato

A minha ignorância e incapacidade de rumar sozinho

exige uma companhia segura e paciente.

Meu medo de não poder manipular situações e sentimentos pessoais

torna imprescindível amizades verdadeiras.

Não poder traduzir minha vida em palavras,

torna obrigatório o exercício cotidiano de regurgitar idéias, sensações, conclusões.

 

Vejo que o tempo passa e as portas não param de abrir,

as oportunidades são sempre muitas,

as vezes é a escassa sensibilidade o único impedimento.

Porém quase sempre vejo caminhos,

mas não sei pra onde rumar.

E é nessa constante indecisão contraditória

é que sem saber o que fazer, opto por amar.

 

E o amor, não o amor da novela das oito, Amor mesmo.

Acaba me transformando.

Possibilita descobertas novas e me faz ver que existe um mundo

que vai além do simples estar alegre, sorridente.

Esse amor faz vibrar com a Dor,

da mesma forma em que se festeja uma grande alegria,

não por loucura, folia.

Mas porque só se realiza junto,

não dá pra ser feliz sozinho.

 

Assim, olhando-me no espelho da Princesa,

me deparo com um Eu novo, aparentemente louco.

Com os mesmos medos, ignorâncias, insensibilidades, limites

mas certo de que amar, por Escolha e não por simples sentimento.

Deve ser aquilo que quero demonstrar de fato,

nesse meu auto-retrato.

Page 8 of 8

Powered by WordPress & Theme by Anders Norén