Fiquei pensando, em uma das minhas estúpidas reflexões, no quanto, tantas vezes, vivemos a vida de forma medíocre, nos contentando com o que temos, em vez de buscar o máximo.
O que nos é apresentado, sistematicamente, gira em torno de oportunidades sempre escassas de convivência profunda, troca de valores. A vida, especialmente nas grandes metrópoles, nos faz mergulhar (sem máscara de oxigênio) em um vasto oceano de superficialidades.
Os impulsos frenéticos que atingem as nossas vidas nos auxiliam na contínua perda de paradigmas e nos confunde nas escolhas das prioridades, oferecendo um tudo, cada vez mais vazio em si mesmo. Assim, não é difícil a vida perder o sentido, não é anormal o sentimento constante de infelicidade e a sensação de que dentro, falta alguma coisa.
Vivendo essas realidades de forma constante, tenho redescoberto essa resposta nas pessoas, nos relacionamentos. Calcar meus passos sem mergulhar profundamente na minha realidade, nos indivíduos que as situações colocam na minha frente, tiram qualquer espécie de sentido que possa dar a minha existência.
É imprescindível estar “de corpo e alma” com as pessoas que estão ao nosso lado, para construirmos relacionamentos verdadeiros, ao ponto de ter certeza de que dar a vida por eles é uma evidência e não uma “frase pronta”.
Pode ser que para a maioria isso pouco importa, mas achei importante, para provocar quem lê, chamar esse profundo questionamento, de Pensamento Idiota.