Month: June 2007 Page 4 of 6

Neste dia

Neste dia

Quero ser feliz, amar e descobrir a graça de ser feliz, neste dia!

E não deixar pra depois entender que pra ser, preciso morrer.

Pra ter, tenho que, felizmente, perder.

Mas não é perder sonhos, coisas, pessoas, é perder-se.

Quero crescer, entender e descobrir a graça de não deixar de sorrir, hoje!

E não deixar para amanhã pra alegrar-me ao encostar a cabeça no travesseiro.

Perceber que nem segundo, nem terceiro, fui primeiro.

Mas não a receber, ganhar, mas primeiro a amar.

Hoje vou cantar, ouvir aquela canção preferida, rir com uma amiga querida.

Rir de mim mesmo, ver o quanto é bom ser bobo e chato de verdade.

Hoje, e não amanhã!

Hoje vou dançar, tentar passos de forró e sambar sem as pernas coordenar.

Rir de mim mesmo, e ver que meus defeitos ou qualidades importam,

pois explicitam minha singularidade.

Hoje, e não amanhã!

Ti voglio bene

Ti voglio bene

Ti voglio bene (TVB) perché prima di tutto è stato Dio a metterti nel mio cammino.

TVB perché sei un’altra persona d’amare.

TVB perché conoscerti è stato un grande dono.

TVB perché con te io ho capito come si costruisce un vero rapporto.

TVB perché pur non volendo ti ho voluto naturalmente.

TVB perché posso amare chiunque, fare ciò che Dio ha pensato per me e sentirti ancora più vicina.

Tanti motivi per dirti che to voglio bene, ma la cosa più bella per me è poter avere sempre GiM con te.

Allora quello che Dio ci ha dato non potrà mai essere cancellato.

Poesia scritta a Flavia G. nel 02/11/2005

Difficoltà

Difficoltà

È molto difficile alzarmi se io penso che oggi sarà un altro giorno come tutti gli altri.

È molto difficile sorridere e dire buon giorno alle persone che neanche mi guardano negli occhi.

È molto difficile costruire un mondo migliore senza parole ma con atti.

È molto difficile amare nelle piccole cose, essendo sempre vigilante alle opportunità che appaiono.

È molto difficile chiudere gli occhi ai piaceri del mondo soltanto per essere fedele ai miei ideali.

È molto difficile capire quello che Dio vuole da me e conciliare tutto con ciò che IO voglio.

È molto difficile credere che la sofferenza appartiene ai piani di Dio.

È molto difficile ricominciare sempre, credendo che tutto quello che è successo prima non vale più, soltanto l’attimo presente.

Tante cose molto difficili, che possono soltanto essere capite con la fede, cioè, credendo nella potenzialità dell’amore divino. Così quello che sembra difficile diventa facile e gli errori diventano amore.

Construindo meu mundo

Construindo meu mundo

Hoje pequei o Lego e fui construindo meu mundo…

As mais variadas ideologias disponíveis no Shopping center “Ventos de Doutrina” me permitiam usar regras sociais de acordo com o meu gosto e, melhor ainda, criá-las selecionando aquilo que me convinha de cada uma delas… Consumismo, Hedonismo, Individualismo, Liberdade, ou melhor, Libertinagem me parecia mais excitante.

Construí as casas grandes, pequenos palácios, e as peças que iam sobrando, eu as deixava de lado pra ver se dariam para serem usadas depois. Passei horas edificando aquele meu ambiente, transformando sonhos em objetos concretos e me divertia vendo que a minha criatividade queria sempre oferecer novas idéias. Quando acabava de criar um objeto, logo vinha uma idéia mais interessante…

Depois de ter criados parques, museus, bares, casas, clubes, carros, daquela que chamei Perfeitolândia, peguei aqueles resquícios de peças e, afastado da cidade, criei uma cidadezinha para os bonequinhos sem alguma parte do corpo… cabelo, braço, mão, perna….a minha favela.

Quando a cidade estava pronta, pensei no tipo de habitante que eu gostaria que habitasse nela. Tinha diversos bonequinhos, mas queria que estivessem lá os melhores, os escolhidos, universitários, inteligentes, leitores da Folha, para estarem em sintonia com a minha obra prima.

Apoiei-me na ideologia comprada no “Ventos de Doutrina”, o Individualismo, para selecionar os bonequinhos para a Perfeitolândia. Queria que as pessoas fossem felizes independentemente de qualquer coisa… que buscassem por si só sucesso, fama e é claro, Felicidade. Elas estavam desvinculadas.

Fiquei horas imaginando, como o Vendedor de Histórias de Gaarder, como essas pessoas se relacionariam… Cada uma na sua, construindo as suas verdades, edificando seus conhecimentos a partir do zero. Porém, fui percebendo que, quando se comportavam assim, isoladas, elas cometiam erros bobos, primários. A procura de respostas individuais às coisas que atingem o ser humano intrinsecamente parecia uma corrida de bate-bate infinita. Quando se conseguia andar um pouco, logo as pessoas se chocavam entre si, gerando conflitos intermitentes e infinitos.

Foi aí que entendi o significado das raízes, das tradições, das primeiras gerações. Das regras calcadas em experiências milenares e não simplesmente em vontades do século XX. Nesse momento tive conhecimento de que, olhar para trás, escutar os avós, nos permite fazer mais experiências positivas, tropeçar em novos e não nos mesmos obstáculos e assim, contribuir efetivamente para que a Perfeitolândia fosse realmente uma Cidade Maravilhosa. Porque busca emancipar-se e não simplesmente SER de modo estático, perfeito, como as peças do Lego (e as pessoas do nosso mundo).

Nada passa

Nada passa

Cresci ouvindo que as coisas passam e quando crescemos os amigos vão embora. Diziam-me que os momentos gostosos se tornariam cada vez mais raros e a vida ficaria gradativamente mais chata.

Porém, o que tenho percebido e concluído com o passar dos anos, é que sim, as fases passam, acabam. Eu, por exemplo, não posso mais gozar do descompromisso e do baixo grau de responsabilidades de outrora, mas em relação às coisas mais prazerosas da minha vida: momentos de encontros e reencontros, conversas, café da manhã em família, futebol e a euforia ao conhecer alguém interessante, todas elas vão voltando em ciclos.

Dei alguns passeios pelo mundo, conheci pessoas, fiz experiências duras, fortes e profundas, mas ECCOMI (eis me aqui, em italiano) novamente, sentando escrevendo memórias, depois de um final de semana na casa do Bruno, de uma noite de conversas sobre o desenrolar irracional do meu relacionamento com ela, um café da manhã em família… Tudo como há nove anos atrás.

Os encontros com esses meus amigos de infância não têm sido raros este ano. Depois de um longo período onde ao menos um de nós estava em algum lugar distante, muitos foram os reencontros maravilhosos e que me deram a certeza de que as coisas construídas pelo amor, realmente não passam.

Engraçado é ver que também a felicidade é a mesma, que algumas dificuldades foram superadas, outras perduraram, mas o crescimento sempre veio acompanhado de novos desafios, obstáculos. E a vida, nunca deixou de ser esse grande e contínuo espiral.

Os anos passam (e talvez seja realmente o tempo a única coisa que concretamente passa e não volta), mudam-se as fases, perdem-se certezas, para construir outras, novas, mas fica sempre aquela incontrolável vontade de ser feliz e aproveitar cada segundo, dessa tão única oportunidade de dançar na festa que, infelizmente, tem hora indeterminada de acabar.

Page 4 of 6

Powered by WordPress & Theme by Anders Norén