Month: May 2007 Page 3 of 6

Antes de um mundo novo, homens novos

homens novos

Vivemos momentos de grandes revoluções históricas, sobretudo nos últimos duzentos anos. Mobilizações sociais, aparecimento de grandes líderes, regimes extremistas, ditaduras, tudo foi feito por homens que almejavam um mundo novo, pensando no que eles achavam melhor, mas que nem sempre deixou heranças proveitosas para as gerações posteriores.

No nascer desse terceiro milênio observamos novamente um novo período revolucionário. O capital e a ditadura econômica buscam sobreviver ao seu próprio ciclo vicioso. As desigualdades sociais são ainda mais gritantes, atingindo bairros envolvidos pelas periferias. A falta de diálogo já chegou a derrubar as torres edificadas pelo capitalismo selvagem.

Pensamentos pessimistas me incomodam sempre que procuro respostas e soluções para esse mundo que tenho agora que gerir, como adulto. Contudo, uma inspiração, fruto da minha formação, me faz descobrir o oásis no meio desse imenso deserto.

Os iminentes fracassos de mudança social certamente se deram porque se buscou mudanças de regimes, estamentos, mas não se buscou mudar o homem.

Antes de um mundo novo, homens novos. Essa frase não tem saído da minha cabeça, pois parece a única solução para os problemas que assolam a comunidade mundial.

Porém, para sermos esses homens novos é preciso, antes de tudo, um amor incondicional a todos e a uma doação total a eles. Sem esses pré-requisitos é impossível viver em um mundo unido, não isento de problemas, mas pronto para buscar soluções juntos.

Ballando da solo

da solo

La festa che è incominciata 23 anni fa era nel suo momento più divertente.
Lei mi aveva lasciato per ritruccarsi ed io ero ora da solo, ballando la canzone più piacevole che avevo mai sentito.
Nel ballo c’erano tanti singoli… persone con cui volevo approfittare quel momento per imparare bene la coreografia.
Era un po´strano sentirmi “lasciato”, ma cominciavo ad abituarmi.. c’era bisogno imparare a ballare da solo per perdere la pura di essere preso per scemo.
Così mi sono alzato la testa e smesso di far finta di essere contento, per cominciare a davvero esserne!! E sono rimasto così.. ballando quel Rock ´n Roll… con i miei amici… contento di pure da solo, poter accompagnare quel ballo divino.

Mi sono accordo dopo che era proprio un Heavy Metal…
Siamo sempre in un ballo nuovo e allo stesso tempo che ad una ochiata veloce ci sembra di veder copie e singoli, mi sono chiesto se non siamo forze tutti singoli, in un’unica danza, sotto la stessa musica.
È bello sentire e sapere che alcuni la sentono, la musica, come io.

Vale a pena acreditar no amor

Ultimamente têm acontecido muitas coisas na minha vida… mudanças, não necessariamente novas, mas que, às vezes por achar desnecessárias, colocam em dúvida a minha concepção clara de que existe sim um plano maior nos acontecimentos mais simples da nossa vida.

Acreditar no amor é muitas vezes ir contra a humanidade das coisas, dos pensamentos, das conclusões. É fugir do comodismo, das decisões simplórias, para mergulhar em exames de consciência profundos.

Tenho, nesse momento, me questionado sobre tantas coisas… sobre o que realmente vale a pena. Muitas vezes arrisco acreditar que a dor é o suporte para o amor. É uma conclusão pessoal perigosa, por ser mal “interpretável”.

A dor, para mim, valida os sentimentos verdadeiros, dá a certeza de que a verdadeira busca da felicidade exige sacrifícios muitas vezes irracionais, exige esperar, exige acreditar, sem ver.

É o amor… e a fé nele que nos faz ver. Tantas vezes, é mais racional afastar a dúvida, acreditar e assim, a vida interior volta a fluir normalmente, com a Paz e a segurança de outrora. Então percebe-se que da mesma forma que a fé é baluarte do amor, o amor é baluarte da fé.

Mais uma vez redescubro esse amor, AMOR.

Esforço-me para não me limitar às acepções comuns, sem me esquecer que a vida é sim uma busca contínua pela felicidade. Porém essa felicidade não é simplesmente estar bem, não ter dúvidas, não sofrer, querer desistir, mas é ter a certeza, que mesmo diante de muitas batalhas perdidas, dores e incertezas, olhando para o nosso coração existe uma alegria profunda e a certeza de estar fazendo, da melhor forma possível, a nossa parte.

Relacionamentos

Nunca me perguntei se as coisas que vivo envolvem um universo real e verdadeiro, ou se sou mais um ator imerso no desenrolar ficcional da vida.

Algumas situações me impulsionam a acreditar (como em Credo) e me dão à plena certeza de que, quando se trata da minha vida em contínua simbiose com Deus, nunca sou enganado. Porém, quando estão envolvidas pessoas, às vezes depositamos expectativas, sonhos e por isso, é praticamente inevitável frustrar-nos.

Desde sempre tenho procurado seguir racionalmente os meus sentimentos. Sem me perguntar muito se está tudo claro, mas procurando viver cada experiência, cada compromisso assumido, até o fim, tentando fazer bem minha parte.

A coisa que mais tenho no coração é a preocupação de construir a minha vida junto com àqueles que estão ao meu lado. De permitir que cada um possa participar da minha felicidade, da minha história.

É principalmente por isso que resolvi “publicar” meus pensamentos, idéias e devaneios nesse BLOG. Para que as pessoas possam me conhecer, saber o que eu penso e também se questionarem sobre o que elas pensam.

A importância de comunicar (colocar em comunhão) tem sido cada vez uma redescoberta fantástica para mim. Tudo que entendi e cresci nesses 23 anos de respirar e expirar foi graças às conversas, discussões, nem sempre concordando (ou quase sempre discordando), mas que foram sem dúvidas momentos edificadores.

Acredito que sem a comunhão os relacionamentos perdem o sentido. É a contínua troca de experiências, o viver juntos, CON-VIVER, que nos faz descobrir a riqueza das pessoas e das experiências.

Tenho me frustrado toda vez que espero das pessoas. Elas sempre nos decepcionam. Porém, cada vez mais entendo que o amor verdadeiro é gratuito. Não que seja isento de sofrimentos, mas que procura amar por primeiro, pois todos realmente querem ser amados, mas se ninguém começar a amar…

Silênciar

Silênciar

Acordo assustado depois de uma noite mal dormida.

O som do sinal da escola ao lado ressona nos meus ouvidos, preparando-me para mais um longo dia.

Levanto, me troco, preparo o café e o silêncio que se instaura perturba.

Ligo o rádio, a tv, para não ouvir eu mesmo.

Saio, vou trabalhar e o meu walkman me acompanha em cada minuto do dia. Nada de brechas, o silêncio me incomoda, me entristece.

O dia passa e procuro conversar com as pessoas, estar o menos possível sozinho, para não correr o risco de ouvir a minha voz.

Chego em casa, ligo a TV. Nem me sento para assistir, mas fujo do silêncio.

É o silêncio que me fala, grita para que eu seja ao menos modestamente consciente de que existem passos necessários, escolhas delimitadoras, caso almeje a Felicidade.

Encosto a cabeça no travesseiro e me rendo. Dou-me conta da vida mesquinha e alienada que tenho vivido. Faço muito e vivo pouco. Nem tudo tem sentido, nem sempre acredito que o que eu faço vale a pena. Quase nunca estou feliz.

Aquele diálogo momentâneo, de poucos minutos comigo, serviram para que eu aprendesse a silenciar.

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