Há quase três semanas fui convidado a viver uma nova experiência, um novo desafio interior, para medir o quão concreta era a minha disposição de viver pelo Outro (a outra, nesse caso).
As experiências que assumi desde o início do ano, com coragem, fizeram com que, acima de tudo, tivesse a certeza de que qualquer movimento, cada passo dado, com dificuldade, fazia parte de um grande Plano, de um efetivo conhecer-me e perceber as minhas potencialidades em relação ao amor.
Há quase três semanas minha namorada pediu para não nos falarmos mais!
A “unilateridade” da decisão me assustou razoavelmente, mas, após os 10 segundos de desespero, fui tomado por uma paz particular, quase estranha.
As minhas experiências fora do meu ambiente, tudo aquilo que pude viver, me fizeram entender a importância de estarmos livres nesses momentos. A exigência de poder mergulhar plenamente naquela realidade me impulsionava a não perder tempo com as coisas, pessoas e relacionamentos que havia deixado. Existia aquela nova oportunidade, passageira, que eu deveria aproveitar até o FIM.
Encontrando-me agora do outro lado da situação, não conseguia deixar de compreendê-la. Havia sentido as mesmas coisas e agora, só me restava mesmo amar. Porém, algumas coisas me fizeram pensar se realmente estaria disposto a esperá-la sempre, se assumiria com felicidade decisões arbitrárias, fiquei confuso.
Dar-me conta que a grande decisão estava na minha mão… de amar ou desistir, isso me assustava. Assim, através de diálogos profundos e de um contínuo colóquio com Deus, entendi que novamente o meu papel é entregar, vivendo o agora, despreocupado com o futuro.
Renovei (novamente) o meu conceito de amor… que é perda total, morte verdadeira de si mesmo, para que o outro possa seguir seu caminho à distância, mas suportado por um amor efetivamente concreto.
Os passos que tive que dar até agora, as compreensões assumidas, me deram a clareza do quanto somos realmente capazes de amar, sempre que saímos de nós mesmo.
Agora é uma nova fase… um deixar de esperar e viver o momento presente. Estar com as pessoas, construir novos relacionamentos, aprofundar os velhos, livre para aceitar novas Vontades. Sempre, logo e com alegria.
Bruna
Valter Hugo,
Eu não sabia dessa história de vocês dois não estarem se falando… pra falar a verdade, fiquei triste ao ler isso.
Fico impressionada, e talvez feliz, por saber que você não se abala com coisas assim. Eu não conseguiria!
Mas, enfim, se você está bem assim, bom pra você! Continue feliz e com todos esses seus desejos e descobertas sobre você mesmo!
Até mais tarde!
Beijos, Bru*