Vivemos momentos de grandes revoluções históricas, sobretudo nos últimos duzentos anos. Mobilizações sociais, aparecimento de grandes líderes, regimes extremistas, ditaduras, tudo foi feito por homens que almejavam um mundo novo, pensando no que eles achavam melhor, mas que nem sempre deixou heranças proveitosas para as gerações posteriores.
No nascer desse terceiro milênio observamos novamente um novo período revolucionário. O capital e a ditadura econômica buscam sobreviver ao seu próprio ciclo vicioso. As desigualdades sociais são ainda mais gritantes, atingindo bairros envolvidos pelas periferias. A falta de diálogo já chegou a derrubar as torres edificadas pelo capitalismo selvagem.
Pensamentos pessimistas me incomodam sempre que procuro respostas e soluções para esse mundo que tenho agora que gerir, como adulto. Contudo, uma inspiração, fruto da minha formação, me faz descobrir o oásis no meio desse imenso deserto.
Os iminentes fracassos de mudança social certamente se deram porque se buscou mudanças de regimes, estamentos, mas não se buscou mudar o homem.
Antes de um mundo novo, homens novos. Essa frase não tem saído da minha cabeça, pois parece a única solução para os problemas que assolam a comunidade mundial.
Porém, para sermos esses homens novos é preciso, antes de tudo, um amor incondicional a todos e a uma doação total a eles. Sem esses pré-requisitos é impossível viver em um mundo unido, não isento de problemas, mas pronto para buscar soluções juntos.