Facebook

Hoje encontrei um amigo de escola que não via há muito tempo… Vi a sua fotinho nas atualizações do Facebook.

Nem sei por que, decidi escrever um Oi para saber como ele estava. Cinco minutos depois chegou sua mensagem de resposta: “Nada bem, minha mãe faleceu ontem à tarde”.

Tomei um baita susto. A tia Dulce! Gostava tanto dela… Aquele sorriso… Como foi acontecer? Escrevi outra mensagem “Cara, que mal… espero que você esteja bem”.

Pensando comigo mesmo percebi a impessoalidade da minha mensagem. Quem estaria bem depois da morte da mãe? Nossa… Que burrada, porque fui escrever aquela mensagem? Devia ter feito essa cortesia com outra pessoa…

Mais tarde, entrei no seu Perfil e descobri o email do Anderson (nome do filho da tia Dulce). Fiquei triste pelo meu fora e achei que era melhor escrever algo mais pessoal, um email, oficializando o meu pesar.

Escrevi umas quatro linhas dizendo que estava contente de ter entrado novamente em contato com ele e lamentando a morte da tia Dulce. Assinei até como: seu sempre amigo…

No final do dia recebi a resposta de agradecimento e convite para o enterro que seria no dia seguinte.

Enterro? Como posso aparecer lá, depois de tantos anos de omissão?

Depois de muito pensar, na manhã seguinte, escrevi um SMS pro Andersom dizendo que não poderia ir, mas que estaria com ele, de alguma forma, pois os nossos laços de amizade eram para sempre. Nem eu acreditei naquilo que escrevi.

Enfim, no final do dia, recebi um outro SMS dizendo: Obrigado, sua amizade e suas mensagens valem mais que a sua presença.