Month: March 2007 Page 4 of 5

Coração covarde: deixando-se levar pelo medo

Coração covarde

Quando deixo falar meu coração covarde e não tenho certeza se o que quero é o que me fará feliz, me volto para o céu procurando guiar-me através do sol.

Quando não sei que caminho tomar dentro de infinitas possibilidades, presto mais atenção nos sinais, tantas vezes imperceptíveis ao meu olhar apressado.

Quando a angústia de não ter o que mais quero me atormenta, visando a minha queda, me apoio Naquele que nunca me deixa.

Quando o vazio parece obscurecer a Luz das minhas certezas, procuro relembrar todos os passos que me levaram até o momento em que me encontro e assim fica claro que para chegar àquela Luz, muitas escuridões foram necessárias.

Quando quero ser, morro.

Quando quero falar, me calo.

Quando quero ser Feliz, descubro que o Caminho é muito mais sinuoso do que o relativismo quer me fazer acreditar. É algo que exige muito mais de mim e da coragem inoportuna desse meu coração covarde.

Covardia (wikipedia): É um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, poltronice; fraqueza de ânimo; pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro. É o oposto de bravura e de coragem. É algo que te força a não tentar, a não lutar por simples medo, por indecisão, por fraqueza. É deixar de fazer algo, desistir, abandonar pela metade pela falta de confiança em si próprio.

Namoro a três: Reflexões pela ótica cristã de um relacionamento à dois

Namoro a três

Toda vez que vivemos de modo superficial nossos relacionamentos, evidenciando aspectos puramente humanos, perdemos a possibilidade de descobrir a potencialidade que existe no dito: namoro a três.

A presença de Deus é aquilo que nos faz entender que somente deste modo vale a pena viver bem um namoro; é o que dá sentido e realiza, de modo que não pareça pouco diante de outras experiências, outras vocações.

Observamos na nossa sociedade uma enorme carência de famílias santas… de casais que procuram ter Deus em primeiro lugar e caminham com Ele, sem medo de cair e Recomeçar.

A paixão e a presença da pessoa amada às vezes nos cega, o carinho e os afetos humanos possivelmente nos tiram da tomada de consciência a respeito desse aspecto. Porém existe uma descoberta que precisa ser refeita cotidianamente: Deus é quem dá sentido a experiência.

Sempre sonhei em construir um relacionamento verdadeiro com alguém, sonhei com um namoro a três que valesse a pena, que não só me satisfizesse humanamente, mas que me fizesse sentir uma plenitude e a certeza de que não seria menos que uma escolha totalitária por Ele.

Namorar a três é um modo de sentir que não se está vivendo essa experiência de modo egoísta. Que se está deixando Deus trabalhar na nossa vida ajudando-nos a responder às Suas expectativas de construir, aos poucos, uma possível família que irá de encontro aos paradigmas contemporâneos.

Não nos contentemos com beijos, abraços, amizades…

Com Deus guiando nossos relacionamentos percebemos que a potência do nosso amor pode assim se tornar INFINITA, como é infinito o amor Dele por nós.

Medo de acreditar

Medo de acreditar

Toda vez que, introspectivamente, procuro descobrir o que sinto, me dou conta de que a resposta não está dentro de mim. Tenho medo de acreditar.

Desta forma, coisas estranhas, pessoas, são colocadas para que possamos entender (novamente) que o grande segredo, que muitas vezes serve de farol para a resolução dos nossos problemas, está no Outro. No amor incondicional e atemporal àquele que está ao nosso lado.

A sociedade que nos impulsiona e nos constrange a refutar a dor, também ilude e faz com que achemos que sofrendo, estamos perdendo a chance de sermos felizes.

Assim, o medo de acreditar em mim mesmo, de estar me enganando, ou vivendo mentiras, sufoca e me impossibilita de sair do ciclo “egocentrista” em que muitas vezes me encontro.

“O medo é um sentimento que é um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente.”

Quando sentimos medo é porque não acreditamos que existe Algo além das nossas possibilidades. Um Observador que nos guia para que possamos permanecer no caminho que nos leva a Felicidade.

Sentir medo é estar prostrado em frente a um muro enorme, que esconde o Paraíso do outro lado, mas que deve ser superado, por nós mesmos, mas com a ajuda desses “pezinhos” que se colocam diante de nós, cotidianamente.

O canto da andorinha

 

andorinha

Sou uma andorinha que plana sobre os montes.

Descobri que a solidão é um artifício para desvendar o que se esconde por trás da Criação.

Desejo voar, alto, sem limites, contemplando o mundo…

despreocupado com as surpresas, ou melhor, procurando acolhê-las como novos desafios que se apresentam cotidianamente..

O sentir-me diferente, me impulsiona às vezes voar baixo, para que todos possam me ver.

O que me alimenta está em cada árvore, cada ser humano,

que pode parecer pouco se não é vasculhado com profundidade, mas está lá.

Canto, para que a beleza da minha música, toque e liberte o coração dos aflitos.

O amor vence tudo.

Nos faz descobrir novos, pois os dons se multiplicam na medida em que os doamos.

Nos faz sentir nós mesmos, coerentes, despreocupados e, sobretudo, FELIZES.

O tempo continua voando, como eu, por isso não deixo de planar para conhecer o divino que existe em cada coisa, cada pessoa, cada experiência.

Desta forma fortifico minhas asas e afino meu canto, para suportar a ventania que aparece intermitentemente e fazer com que meu assobio chegue longe.

Sou uma ave, com asas pequenas e um canto singelo, que, somente unida aos outros pássaros, pode causar uma considerável sinfonia e mudanças relevantes.

O mundo… é meu, não, é NOSSO!

Lápis de cor do mundo

Acordei esquecido da importância do dia de hoje, mas não tardou até que uma das festejadas mais importantes me ligasse. Fui pro banho, pensando no quão especial e decisiva é a presença das mulheres na minha vida.

Minha mãe é a mulher mais batalhadora que conheço. Alguém que realmente retirou-se do Jogo, para contemplar (e muitas vezes financiar) os passos imprescindíveis para a minha felicidade. Quanta renúncia!! Um amor exclusivo e incomparável.

Minhas irmãs são duas mulheres completamente diferentes entre si: Uma expansiva e outra introspectiva, mas, ambas fantásticas. Sabem lidar muito bem com as mais variadas situações e percorrer o Caminho até o fim.

Enfim, minhas amigas. Mulheres fantásticas, felizes, inteligentes, decididas, compreensivas e muito sensíveis. Que sabem ouvir, falar (o que mais fazem!! Hehehe). A gratuidade com que me ajudam, consolam e procuram, pacientemente, me fazer entender o que se esconde por trás do duplo cromossomo X , me ajuda a ser cada vez mais apaixonado por essa obra prima divina que são.

Bom… Hoje entendi que a mulher é o lápis de cor que Deus usou para colorir o mundo, para que não fosse tudo “preto e branco”, mas que nele reinasse a verdadeira beleza.

Parabéns mulheres!!! Neste dia, quero mais que nunca, torcer (e me esforçar) para que vocês continuem alegrando e colorindo todos os dias da minha vida.

 

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